Conforme informou o New York Times, o novo serviço musical da Apple (que foi apresentado, mas ainda não foi lançado de fato) e as gravadoras já são alvo de investigações tanto em Nova York quanto em Connecticut, que visam encontrar algum tipo de violação antitruste nas negociações entre Maçã e gravadoras.
Segundo o jornal, procuradores gerais dos dois Estados (Eric Schneiderman e George Jepsen) querem saber se a Apple pressionou as gravadoras — ou vice-versa — para que o Apple Music não suportasse nenhum tipo de modelo “freemium”, como acontece no serviço concorrente Spotify (que oferece um modelo gratuito suportado por publicidade).
O Universal Music Group (UMG) foi o primeiro a se manifestar, enviando uma carta aos procuradores informando que não fez acordos com a Apple ou com outras gravadoras para impedir a disponibilidade de serviços gratuitos e/ou com suporte de anúncios.
Curiosamente, esta é a segunda vez que ambos os procuradores investigam a Maçã envolvendo supostas ações antitruste — a primeira envolveu o mercado de ebooks e terminou com a Apple sendo considerada culpada.
É claro que investigações assim precisam ser mesmo feitas, especialmente em um mercado tão competitivo como esse. Contudo, acredito que oferecer ou não um modelo freemium do serviço é uma decisão da Apple que simplesmente não deveria ser levada para esse lado.
Conforme já mostramos aqui no site, outros serviços como Google Play Music, Tidal e Amazon Prime Music também não oferecem opções gratuitas de streaming de músicas. Será que todos essas empresas e os acordos promovidos com as gravadoras estão sendo investigados, também?
[via AppleInsider]