Como todos já estão carecas de saber, o primeiro “iProduct” lançado pela Apple foi o iMac, em 1998. A partir daí, vários “i”s se sucederam: iBook, iPod, iTunes, iSight… nem *todos* os produtos da Maçã levavam essa estrutura, mas boa parte deles sim.
Em 2007, a Apple TV começou a quebrar isso — embora tenha sido originalmente apresentada ao mundo como “iTV”. Demorou um pouquinho, mas agora estamos num momento em que quase tudo lançado pela empresa é “Apple + um termo genérico para designar o produto/serviço” — Apple Watch, Apple Music… mas é fato que, na época dos rumores sobre o relógio, todo mundo o referenciava como “iWatch”. O próprio Tim Cook chegou a se enganar e chamá-lo assim numa entrevista, pouco depois do lançamento.
Mesmo que oficialmente o nome não seja esse, a Apple sabe também que muita gente acha que o nome do produto é, de fato, “iWatch”. E ela não perdeu tempo, investindo em buscas no Google com a palavra-chave a fim de levar usuários ao site do Apple Watch. A questão é que a marca não é dela e, ao menos na Europa, uma empresa chamada Probendi resolveu ir à justiça contra a Maçã.
A pequena empresa, sediada em Dublin (Irlanda), afirma ter inclusive alertado a Apple sobre o uso da sua marca “iWatch”. Agora, com provas de que ela foi contra isso, a Probendi está em busca de até US$97 milhões em ressarcimentos. Segundo conta a Bloomberg, uma audiência do caso foi agendada para 11 de novembro.
A Probendi afirma ainda que não é meramente dona da marca, mas que tem de fato um smartwatch em desenvolvimento o qual será mais barato que o Apple Watch e rodará o sistema operacional Android Wear.
[via AppleInsider]