Pense no Google (na verdade, agora na Alphabet) e nos tentáculos que a empresa possui em diversas áreas. Agora na Apple, com seus mais de US$200 bilhões em caixa e um investimento em pesquisa e desenvolvimento de dar inveja a qualquer governo.
Não seria mais fácil, ao menos para o governo americano, se aproximar de empresas e instituições como essas para desenvolver suas próprias tecnologias, aproveitando o que existe de melhor por aí? Pois é exatamente isso que o Pentágono fará a partir de agora.
De acordo com a Reuters, o Pentágono está se unindo a Apple, Boeing, Harvard, Akron Polymer Systems, Kalamazoo Valley Community College e outras 157 empresas/instituições para desenvolver tecnologias militares flexíveis que poderão ser utilizadas tanto por pessoas quanto em exteriores de jatos.
Eu estive empurrando o Pentágono a pensar fora da nossa caixa de cinco lados [referência ao prédio do órgão] e investir em inovação aqui no Vale do Silício e em comunidades de tecnologia em todo o país. Agora estamos dando mais um passo adiante.
—Ashton Carter, Secretário de Defesa dos EUA.
Ainda de acordo com a matéria, a ideia é utilizar tecnologias de ponta de impressão para criar eletrônicos elásticos com sensores incorporados a fim de serem utilizados por soldados, em navios ou em aviões de guerra para o monitoramento em tempo real da integridade física/estrutural.
Serão investidos US$171 milhões no projeto — o governo federal americano desembolsará US$75 milhões em cinco anos; empresas parceiras, como a Apple, investirão outros US$90 milhões (todas serão gerenciadas pelo Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos EUA); já os governos locais investirão US$6 milhões.
O Flexible Hybrid Electronics Manufacturing Innovation Hub será instalado em San Jose e será o sétimo dos nove institutos planejados pela administração de Barack Obama para ajudar a revitalizar setores da indústria americana — vários deles ligados ao Departamento de Defesa.
[via Cult of Mac]