Depois de um início avassalador, parece que as coisas não estão tão boas para o filme “Steve Jobs”.
A produção estreou nos Estados Unidos no dia 9 de outubro e teve uma de arrecadação de mais de US$130.000 por sala durante o fim de semana — maior média em 2015, a 15ª maior da história e a melhor estreia da carreira do diretor Danny Boyle. Ela foi, porém, limitada a apenas algumas salas (por escolha da própria Universal Pictures, para gerar buzz), só chegando a mais de 2.000 salas de cinema no fim de semana passado.
A expectativa estava grande, mas o filme decepcionou. De acordo com a Variety, ele arrecadou apenas US$7,3 milhões (7º lugar entre os mais vistos no fim de semana), um pouco mais do que os US$6,7 milhões que “jOBS” (filme independente sobre o cofundador e ex-CEO da Apple, estrelado por Ashton Kutcher). Ao que tudo indica, o novo filme conseguiu arrecadar até agora cerca US$10 milhões.
A produção custou cerca de US$30 milhões para ser feita e mais ou menos o mesmo valor foi utilizado para promoção. Ainda que “Steve Jobs” esteja em cartaz nos EUA e estreará em diversos países ao longo do ano — no Brasil, por exemplo, ele só será exibido em janeiro de 2016 —, estamos falando de um mercado altamente importante para a Universal e que deveria arrecadar valores bem maiores se tudo estivesse saindo conforme o planejado.
O que deu errado? Difícil dizer. A Variety coloca a escolha de Michael Fassbender como um dos problemas (apesar de ser um ótimo ator, ele não teria força suficiente para carregar um filme desses comercialmente falando), mas lista também o timing da estreia, a forma como o filme foi promovido nos trailers, entre outras coisas.
A Universal, é claro, continua apostando fortemente nele — especialmente se continuar sendo exibido nas salas de cinema até uma possível indicação ao Oscar.
Será que estamos diante de um fracasso comercial?
[via The Loop]