Quem acompanha o mundo Apple sabe que, de tempos em tempos, surge uma nova polêmica envolvendo o nome da empresa — até porque isso dá muita audiência para sites/blogs. No finzinho de 2011, a bola da vez foi o “Sirigate”.
Na época, a assistente virtual de iPhones ainda estava em fase beta e o problema era focado principalmente em pessoas buscando clínicas de aborto — o que é legal em vários Estados americanos. Por uma falha de interpretação ou ausência de dados precisos, a Siri estava direcionando usuários a justamente “o oposto”: centros de adoção de crianças.
A Apple respondeu à polêmica pedindo desculpas pelo ocorrido e afirmando que tudo melhoraria até a Siri sair da fase beta, mas parece que isso só está acontecendo agora (mais de quatro anos depois). Segundo a Fast Company, boa parte das requisições relacionadas feitas à Siri agora trazem respostas corretas.
No Brasil, a Siri nem sequer tem respostas automáticas para esse tipo de pergunta. O aborto aqui é considerado crime, só podendo ser realizado por profissionais em três casos excepcionais: caso a mãe esteja correndo risco de vida, caso a mulher tenha sido estuprada/violentada ou caso o feto seja anencefálico.
[via TechCrunch]