Anualmente, a Fortune compila uma lista com os “50 Grandes Líderes”.
Nos negócios, no governo, na filantropia e nas artes, em todo o globo, estes homens e mulheres estão transformando o mundo e inspirando outros a fazer o mesmo.
Em 2015, Tim Cook ocupou a primeiríssima posição; neste ano ele caiu quatro colocações, mas ainda assim se manteve entre o Top 5, atrás de Jeff Bezos (#1; CEO da Amazon), Angela Merkel (#2; chanceler da Alemanha), Aung San Suu Kyi (#3; líder da Liga Nacional para a Democracia) e Papa Francisco (#4).
Eis o que a Fortune falou sobre Cook:
Tim Cook e outras celebridades do Vale do Silício estão discretamente em um cabo de guerra com Washington sobre a privacidade digital há alguns anos — pelo menos desde que Edward Snowden vazou divulgações sobre a vigilância do governo em 2013. Mas este ano, quando um tribunal ordenou a Apple a criar uma backdoor para um iPhone usado por um suspeito no tiroteio terrorista em San Bernardino, na Califórnia, Tim Cook teve uma resposta retumbante: recusou. Em uma carta aos clientes da Apple, Cook chamou as demandas do FBI de “arrepiantes” e de “impacto desproporcional”. Ainda que executivos de tecnologia tenham se alinhado com Cook, é a Apple que está de frente para o FBI no confronto. Cook colocou a popularidade da Apple em jogo ao defender seus princípios: em uma pesquisa do Pew Research Center, a maioria (51% a 38%) disse que a Apple deve cumprir o pedido do FBI. Mas documentos judiciais por parte do Departamento de Justiça sugerem que ele pode desistir antes de Cook.
Ah, e por conta do momento conturbado brasileiro — e da sua atuação na Lava Jato —, o juiz Sérgio Moro ocupou a 13ª posição na lista.