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Adeus mesadas nas iTunes/iBooks/App Stores; bem-vindo, Compartilhamento Familiar!

Esse negócio de comprar conteúdo a granel não é para iniciantes.

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Com três filhas adolescentes — numa família de cinco consumidores —, meus gastos na iTunes Store chegavam perto de US$800 por mês entre músicas, séries, filmes e jogos. Quando descobri o recurso “concessão do iTunes” (“iTunes Allowances” — que permite criarmos mesadas para familiares ou amigos na loja da Apple), foi um grande alívio.

Mesadas na iTunes Store

Para quem não sabe, eis uma explicação do que se trata:

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Com a concessão do iTunes, você pode enviar para uma pessoa um crédito mensal da iTunes Store para que ela faça compras na iTunes Store, na App Store ou na iBooks Store.

Depois de ativar a concessão do iTunes, o valor definido será automaticamente adicionado ao ID Apple que o destinatário usa na iTunes Store. O valor integral da concessão é processado no primeiro dia de cada mês até você suspendê-la ou removê-la.

Não é necessário que a pessoa que recebe a concessão gaste o valor integral todo mês. O valor restante é transferido para o mês seguinte.

Qualquer pessoa pode receber uma concessão do iTunes. Mas você não conseguirá comprar concessões do iTunes para outras pessoas se o recurso “Pedir para comprar” estiver ativado.

US$50 por mês, por filha. Não é pouco, mas ao menos estabeleci um limite para uma torneira de gastos até então incontrolável. Esse valor pode parecer suficiente para uma criança de 10 ou 11 anos.

Não é. Considerando que a temporada inteira de uma série custava algo em torno de US$30 e um filme, US$12, você pode imaginar que vez ou outra eu ainda era obrigado a fazer empréstimos — esses de pai, que nunca cobram de volta.

A média total despencou para uns US$500. Mesmo assim, ainda havia um problema. Uma série como “Supernatural”, por exemplo, era um hit entre as meninas. E como a ideia do conteúdo on demand é assistir onde e como você quiser, mais de uma vez minhas filhas compraram três vezes a mesma temporada.

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Injustiça, me parecia. Mas fazer o quê, se a Apple é quem manda? Então surgiu o “Compartilhamento Familiar” (“Family Sharing”) — a melhor invenção desde o cartão de crédito, sério.

Compartilhamento Familiar

Agora o conteúdo comprado por um podia ser compartilhado com todos. Justiça, finalmente. Os gastos caíram para não mais que US$200 por mês.

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Só que ainda existem problemas, como sempre. Alguns modelos de Apple TV antigos não reconhecem o Compartilhamento Familiar. Mesmo assim, valeu tanto a pena que parei de usar a concessão do iTunes. A Apple, é claro, deve ter percebido isso e está acabando com a funcionalidade — ela ficará no ar até o dia 25 de maio (desde anteontem, 13/4, não é mais possível fazer concessões). Acho até que a Apple não deve ter perdido receita, já que a base de usuários vai naturalmente aumentar.

Todo mundo feliz, enfim.

[via MacRumors]

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