Todos os anos a Apple lança uma nova versão do seu smartphone. É assim desde que o iPhone é iPhone e dificilmente mudará. Desde o iPhone 5, a Apple optou por fazer o lançamento do aparelho em setembro (antes ela anunciava tudo em junho — com exceção do 4s, que foi em outubro) — e só quebrou essa sequência com a chegada do iPhone SE, lançado em março. Mas com base nesse histórico, fica fácil prever que o “iPhone 7” (ou seja lá o nome da próxima geração) tem tudo para ser apresentado ao mundo em… setembro de 2016.
Novamente pegando o histórico como referência, normalmente as parceiras da Apple começam a contratar novos empregados para dar conta da enorme produção do novo aparelho em junho, cerca de três/quatro meses antes da chegada do dispositivo ao mercado. Entretanto, de acordo com o Economic Daily News (via CNBC), tanto a Foxconn quanto a Pegatron já abriram vagas — cerca de um mês antes do período tradicional. Ainda de acordo com o jornal, essa antecipação se daria por conta de uma montagem mais complexa do “iPhone 7”, o que demandaria mais tempo e treinamento.
O problema é que, se analisarmos os rumores — e eles estão sendo bem certeiros nos últimos anos —, o “iPhone 7” não será assim tão diferente do iPhone 6s. A grande mudança na linha de smartphones da Maçã ficaria para 2017; isso quer dizer que o lançamento de 2016 estaria mais para um “iPhone 6ss” do que para um “iPhone 7” em si.
Independentemente da nomenclatura, essa ideia de que a produção do próximo iPhone é mais complexa não faz muito sentido. Claro que ter uma aparência externa similar à linha atual (algo quase certo para a próxima geração) não quer dizer que a empresa não tenha que resolver desafios internos complexos, mas se os rumores também não apontam para mudanças significativas nos componentes (como por exemplo, um sensor de impressão digital integrado à tela ou recarregamento sem fio), não há tantas mudanças assim que justifiquem essa preocupação e a contratação antecipada.
Há, sim, o rumor de que o “iPhone 7 Plus” virá com duas câmeras traseiras e com o Smart Connector (até agora presente apenas nos iPads Pro). Quem sabe essas novidades — junto à possibilidade de ele ser completamente à prova d’água — sejam as responsáveis por essa dificuldade. Ou, quem sabe, a Apple apenas está dimensionando melhor os estoques e decidiu começar tudo um pouco antes para que consiga ter um número ainda maior de aparelhos disponíveis já no lançamento.
Independentemente disso, é quase certo que a produção do próximo iPhone começará em breve.
[via 9to5Mac]