Desenvolvido pela Artefact, o Flash in a Pinch ainda está em uma fase de desenvolvimento bem inicial, mas deve ser uma das soluções mais engenhosas para a falta de plugins no Mobile Safari já concebidas. Resumidamente, ele é como um cruzamento de Smokescreen com OnLive: os arquivos SWF são lidos num servidor rodando o Chromium e convertidos em um vídeo simples que é exibido pelo iPad normalmente. Uma camada de JavaScript cuida da interação, enviando os comandos do usuário.
Veja só esta prova de conceito (proof of concept) de um iPad acessando o Disney.com, que tem um imenso player de vídeos, todo em Flash:
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=d_XX3aP1nPk[/youtube]Como você pode ver, a reprodução não tem uma qualidade estelar e o sistema é extremamente lento, mas alguma coisa é melhor que nada, certo? Contudo, algo bom nessa tecnologia é que, apesar do nome, ela é compatível com qualquer plugin, inclusive Silverlight e Unity3D. Como nenhum processamento das animações ou efeitos é executado localmente, tarefas pesadas podem ser realizadas sem prejudicar muito a autonomia de bateria.
Mais detalhes da façanha podem ser conferidos no blog da Artefact, mas vale adiantar uma descoberta que os caras fizeram, com este projeto: segundo eles, a latência em iPhones e iPads seria dez vezes maior que em outros dispositivos sem fio. Seria isso um problema de hardware/software, ou a Apple teria plantado essa características deliberadamente, para impedir o uso de aplicações desta natureza?
Ou, mais importante ainda, o que será do Crysis no iPhone, se o OnLive não puder funcionar no iOS por causa dessa latência? 🙁
[via Engadget]