A empresa de consultoria e auditoria PricewaterhouseCoopers — ou PwC, para os íntimos — publica todos os anos um estudo listando as 1.000 companhias mais inovadoras do mundo. Neste controverso 2016, a nossa velha Maçã está liderando o ranking mais uma vez — pelo sexto ano consecutivo.

A Apple é seguida no Top 10 por Alphabet, 3M, Tesla, Amazon, Samsung, Facebook, Microsoft, GE e IBM, respectivamente. Interessante notar que, apesar da honrosa conquista, a empresa de Cupertino ficou bem abaixo no ranking de companhias que mais gastaram com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D); neste caso, a campeã foi a Volkswagen, seguida de perto pela Samsung — duas empresas com um espectro de polêmicas explosivas em 2016.
Agora, vamos parar um minuto para analisar com calma o significado desta vitória. Não serei eu o bobo da corte a dizer “mas a Apple tirou a saída de fones de ouvido do iPhone, QUE INOVAÇÃO É ESSA?”. Não — a PwC certamente está analisando fatores muito mais profundos do que simplesmente o lançamento de produtos e desempenho comercial das empresas da sua lista. Eles olham para a implementação interna de tecnologias avançadas, para a automação de serviços antes realizados por seres humanos e uma série de outros aspectos não visíveis aos olhos de nós, meros consumidores. Nestas questões, eu tenho certeza de que a Apple ainda é uma empresa de ponta.
Ainda assim… bom, a Apple é uma empresa de eletrônicos (e… livros?). Ver o nome da companhia de frutas, como diria Forrest Gump, no primeiro lugar de uma lista de inovação num ano tão cheio de decisões controvertidas da Maçã causa, no mínimo, um nó na boca do estômago, eu sei. Esperemos que toda esta inovação vista pela PwC seja refletida em ideias novas, boas — ou mesmo revolucionárias, como nos acostumamos — nos tempos futuros, porque neste momento, não é bem isso que está transparecendo.
[via Apple World Today]