“It’s him, Mario!” (leia com sotaque italiano) — um dos personagens mais icônicos dos videogames finalmente chegará aos dispositivos móveis, daqui a exatamente uma semana. Como já sabemos, o jogo SUPER MARIO RUN será lançado para iOS no dia 15 de dezembro e a Nintendo tem plena ciência do gigantesco hype em cima dele *no mundo inteiro*.
Uma evidência disso foi um dos vídeos que pintou no canal do YouTube da Nintendo Mobile ainda ontem. O vídeo mostra pessoas de várias partes do mundo correndo atrás do Mario, até que cheguem à Times Square, nos Estados Unidos. Confira:
https://www.youtube.com/watch?v=Qpdfg5km60w
Quando o jogo foi anunciado, no evento especial da Apple em 7 de setembro, conseguimos ver algumas imagens e até uma demonstração básica. Agora, para dar uma animada a mais no pessoal, liberaram um vídeo de demonstração (gameplay) de vários módulos:

E, se você acha que a jogada de marketing ainda estava pequena, a empresa foi até o programa de entrevistas do comediante Jimmy Fallon para anunciar SUPER MARIO RUN. Além de permitir que o apresentador desfrutasse um pouco do novo jogo, o presidente da Nintendo na America, Reggie Fils-Aimé, ainda trouxe a notícia de que, a partir de hoje, todos poderão ir a qualquer loja da Apple e testar o jogo — ainda não há confirmação se no Brasil teremos isso, estamos em busca desta informação.
Confira abaixo a participação da Nintendo no programa (com direito à demonstração do novo console da empresa, o Nintendo Switch 😍):

Como se pode notar, nem a Nintendo nem a Apple estão de brincadeira (hehe) em relação ao jogo. Inclusive, o TechCrunch noticiou que a firma Sensor Tower já analisou os números de pessoas que gostariam de ser notificadas quando o game chegar. De acordo com a análise, SUPER MARIO RUN arrecadará por volta de US$70 milhões apenas na primeira semana, ficando como o terceiro aplicativo mais rentável — atrás de Pokémon GO (US$143 milhões) e Clash Royale (US$107 milhões).
O criador do Mario, Shigeru Miyamoto, também deu uma interessante entrevista ao BuzzFeed News e contou a razão pela qual somente agora estamos vendo títulos da gigante japonesa em dispositivos móveis. Segundo ele, sempre sentiram que celulares não poderiam oferecer uma experiência de jogo tão boa quanto a dos seus próprios consoles. Ele também contou que a ideia de o Mario correr automaticamente veio a partir de vídeos de pessoas jogando sem que largassem o controle (provavelmente algo como este vídeo). Toda a entrevista pode ser conferida em inglês aqui.
SUPER MARIO RUN será gratuito para baixar, porém para usufruir de todo o seu glamour o jogo, será preciso pagar US$10. Talvez muitos achem esse preço inviável por um jogo que “só precisa pular”, mas me desculpem, estou nadando na maré do hype junto aos outros fãs da série (e, aparentemente, o Fallon também). #ShutUpAndTakeMyMoney
[via 9to5Mac]
Atualização · 12/12/2016 às 11:24
Tenho uma boa e uma má notícia para você: a boa é que confirmamos que é possível testar SUPER MARIO RUN aqui no Brasil também, nas lojas da Apple no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Mas, como tudo não são flores, existe uma má notícia: o jogo somente funcionará se o aparelho estiver conectado à internet. Sim, é péssimo, mas em uma entrevista para o Mashable, Miyamoto-san declarou que existe uma razão para isso:
Queríamos poder aproveitar essa conexão de rede com todos os três modos para manter todos eles funcionando juntos e oferecendo o jogo de uma forma que mantenha o software seguro. É algo que queremos continuar a trabalhar enquanto continuamos a desenvolver o jogo.
E quando ele diz “seguro”, ele se refere a pirataria. Basicamente, a Nintendo está preocupada quanto aos riscos de pirataria e teme ser difícil controlar isso em todos os 150 países onde o game será lançado. Com a internet, será possível atualizar os salvamentos e sincronizar o progresso via nuvem da própria Nintendo.
Apesar disso, existe uma pequena possibilidade de que o jogo receba uma atualização no futuro a qual permita jogá-lo em modo offline para aproveitarmos o game realmente em qualquer lugar. #AEsperançaÉaÚltimaQueMorre
[via 9to5Mac]