Ontem, noticiamos aqui no site que, pela primeira vez na história, a Consumer Reports decidiu não recomendar os novos MacBooks Pro devido a inconsistências em suas baterias.
Não é por menos: os testes deles geraram resultados absurdos, com autonomias indo de 3,75 a 19,5 horas, e com o Google Chrome se saindo melhor que o Safari. Ou seja, há realmente algo muito errado; para a CR, esse algo está nas máquinas e/ou no macOS Sierra, mas há quem acredite que os testes dela é que não foram bem executados.
A Apple, obviamente, não gostou nada da notícia.
Working with CR to understand their battery tests. Results do not match our extensive lab tests or field data. https://t.co/IWtfsmBwpO
— Philip Schiller (@pschiller) 24 de dezembro de 2016
Em um tweet, o vice-presidente sênior de marketing mundial da empresa, Phil Schiller, disse que estão trabalhando para “entender os testes de bateria” da CR e que eles não correspondem com os “extensivos testes de laboratório” da Apple nem com dados gerais de uso que ela obtém por meio de registros enviados por usuários do mundo todo.
Do lado da Apple, ainda está muito estranha a história da remoção da estimativa de tempo de uso da bateria no macOS 10.12.2. Se ela realmente não era precisa, o papel da Apple era corrigir isso para torná-la precisa — não simplesmente remover uma informação que desde sempre esteve no seu sistema operacional de Macs.
Bom, a CR conseguiu o que queria: a atenção da Apple — a exemplo do que aconteceu lá em 2010, com o #Antennagate
. Veremos o que sairá disso.