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Conheça a “Cidade do iPhone” e como futuras fábricas nos Estados Unidos podem afetar o seu mercado

Empregados da Foxconn saindo de Zhengzhou
Empregados da Foxconn saindo de Zhengzhou

Devido às ideias do presidente-eleito Donald Trump de que a Apple deveria fabricar seus produtos nos Estados Unidos, o New York Times publicou uma extensa matéria na qual apresenta a chamada “Cidade do iPhone” e seus impactos positivos para a Maçã.

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Zhengzhou é uma cidade com 6 milhões de habitantes, localizada em uma das áreas mais pobres da China. É nela onde se encontra a maior fábrica da Foxconn, a principal fabricante dos produtos da Apple. O local tem uma presença tão grande da Maçã que foi apelidado de “Cidade do iPhone” (“iPhone City”) pelos próprios moradores.

Empregados da Foxconn em Zhengzhou
Foxconn em Zhengzhou: empregados chegando e saindo de seus expedientes

Uma força de trabalho esmagadora começa a chegar para o turno diurno às 6h30 da manhã. Eles vão a pé, de ônibus, de motor e até de pedicab. Eles se enfileiram firmemente para entrar nas dezenas de fábricas espalhadas pelas 2,2 milhas quadradas. Nas horas mais produtivas, cerca de 350 mil trabalhadores montam, testam e embalam iPhones — até 350 unidades por minuto.

O governo paga aos recrutadores um subsídio para cada trabalhador que contratam, disse Liu. “Se a demanda é alta, então eles vão pagar mais”, disse ele. “Se a demanda é baixa, então o pagamento será baixo, também.”

Este último parágrafo pode revelar um dos grandes benefícios para a Foxconn e, consequentemente, para a Apple. O governo chinês tem sido um grande contribuinte para as operações da Foxconn, tanto financeiramente quanto politicamente. Um representante da fabricante disse que recebia bônus por cada meta de exportação atingida; nos primeiros dois anos de fabricação exclusivamente de iPhones, as subsidiárias totalizaram US$56 milhões.

A Foxconn, em uma outra declaração, disse que era grata pelo apoio do governo, destacando que “não era diferente dos benefícios fiscais que todas as empresas obtêm, em lugares ao redor do mundo, para grandes investimentos”.

Em resposta às perguntas, a Apple disse que estava ciente do apoio do governo em infraestrutura. A empresa acrescentou que não tinha conhecimento de subvenções específicas, subsídios ou isenções fiscais concedidas ao seu parceiro de produção.

Como o próprio governo do lugar favorece a Apple, pode ser muito bem daí que vem a resistência de levar a produção para os EUA. Mesmo que isso aconteça, acredito que será um pouco difícil que a empresa retire toda a sua operação da China até porque, como o próprio Tim Cook já disse, a mão de obra lá é bem mais “robusta”. Entretanto, algo que pode abalar essa relação é o tal aumento na taxa de importação na China que Trump já ameaçou implantar.

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A matéria completa do NYT é bastante interessante e se aprofunda na relação da cidade com a Foxconn e a Apple desde a época em que resolveram iniciar a produção na China (ainda lá na época de Steve Jobs); leitura recomendada!

[via The Loop]

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