O melhor pedaço da Maçã.
Tim Cook

Em reunião anual com acionistas da Apple, Tim Cook mais uma vez ressalta a importância dos Macs

Sabe aquele CEO que gosta de falar, mas não pode? Pois é, esse parece ser o caso de Tim Cook. Vira e mexe, em algumas entrevistas, o diretor executivo da Apple solta algumas como “o melhor está por vir”, que “veremos coisas incríveis em breve”, entre outras coisas para lá de óbvias mas que fazem parte do discurso de qualquer líder corporativo. Na reunião anual dos acionistas da Apple, que ocorreu hoje (terça-feira, 28/2), isso se repetiu.

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Obviamente a reunião em si é algo bastante burocrático e focado em negócios, como eleição do conselho de administração da Apple, aprovação da remuneração dos executivos e aprovação da empresa responsável pela contabilidade (Ernst & Young) — todas estas foram devidamente aprovadas. Algumas propostas de acionistas, porém, foram negadas, entre elas uma que obrigava a Apple a ser mais diversa em seu próprio conselho e outra que pregava a divulgação (para os acionistas) das organizações que a Apple doa dinheiro durante o ano.

Mas isso não quer dizer que a reunião seja 100% focada em assuntos corporativos, ligados a acionistas; Cook participou de uma sessão de perguntas e respostas, não antes de falar um pouco sobre o cenário atual: o sucesso do iPhone (que vendeu 78 milhões no último trimestre fiscal e se tornou o smartphone mais vendido no mundo no período — ainda isso não seja uma meta da empresa), do Apple Watch (que teve o seu melhor trimestre fiscal desde que foi lançado), da categoria “Serviços” (que se fosse uma empresa independente estaria listada na Fortune 100), da base de assinantes da empresa (no Apple Music são 20 milhões, mas como a Apple vende assinaturas para outros serviços como o Netflix, a empresa interage com 150 milhões de assinantes), etc.

A parte mais interessante, porém, aconteceu quando o CEO foi questionado sobre o comprometimento da empresa com o mercado profissional. Cook disse que ainda há muitas oportunidades de receitas fora do “mundo iPhone”, citando os Macs, os Apple Watches, a categoria “Serviços” e os iPads como essenciais para o crescimento da Apple. “Vocês vão nos ver fazendo mais na área profissional. A comunidade criativa é muito importante para nós.”

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O que isso quer dizer? Ninguém sabe. Pode ser um indício de que os Macs voltarão a ganhar a atenção que esse mercado exige, novos acessórios/produtos específicos para atender à demanda desse público ou apenas a manutenção básica de algumas dessas linhas de produtos.

Cook também foi questionado sobre um possível lançamento de um Mac com tela sensível ao toque. Como sempre, o executivo saiu pela tangente afirmando que não gosta de falar sobre produtos que não foram lançados; por outro lado, disse que o foco é trabalhar para que o iPad se torne cada vez mais um substituto para o notebook, mas não para o Mac (já que o Mac faz muito mais). Ou seja, não espere ver um Mac com touchscreen vindo por aí…

O que nós podemos tirar desse discurso? Não é a primeira vez que Cook fala isso, mas ele novamente deixou claro a importância do Mac e de uma comunidade (profissional) que aparentemente vem sofrendo com a falta de atualizações — sem falar, é claro, de algumas escolhas que a empresa fez (como no MacBook Pro, que muitos reclamaram de falta de conectividade, limite de RAM, etc.).

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Sobre os AirPods, Cook comentou que a Apple está fabricando o máximo possível de unidades e disse os fones são um “fenômeno cultural” — por incrível que pareça, ainda está bastante difícil conseguir comprar um em praticamente todas as lojas físicas da empresa; no site dela, o prazo de entrega (globalmente falando) está em cerca de seis semanas.

[via The Loop, 9to5Mac]

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