Comentamos por aqui recentemente sobre um dos grandes gargalos da tecnologia atualmente: as baterias. Ano após ano vemos desenvolvimentos incríveis de hardwares diversos, mas a base científica de uma bateria de smartphone continua idêntica. Não há nada de novo no horizonte.
Ontem surgiu uma notícia interessante que pode mudar esse cenário. Um time de pesquisadores da Universidade do Texas afirma ter desenvolvido uma bateria com capacidade três vezes superior, tempo de recarga consideravelmente menor e muito mais segurança, chamada de bateria de estado completamente sólido.
De tempos em tempos, vemos notícias parecidas com essa. Como já falamos, escalar a produção de uma nova tecnologia é muito diferente de desenvolver um protótipo no laboratório. O que me leva a crer que isso pode ser diferente nesse caso? O projeto é comandado por John B. Goodenough, cientista de 94 anos de idade responsável — há algumas décadas — pela criação das baterias de íons de lítio, presente em quase todos os gadgets da atualidade.
Segundo a equipe, uma nova tecnologia permite que a bateria não entre em combustão (Samsung pulando de felicidade?), graças à remoção de pedaços de metais que separam o pólo negativo do positivo e a utilização de eletrólitos de vidro em vez de líquido. Eles ainda afirmam que a bateria poderá ser recarregada em minutos e terá três vezes a capacidade de armazenamento de energia atual, mas mantendo o mesmo tamanho físico.
A Universidade do Texas já estaria negociando com algumas empresas para a disponibilização dessa tecnologia. Mesmo assim, a distribuição em larga escala provavelmente ainda está a anos de distância.
Ainda não podemos pular de felicidade. Ainda.
[via PCWorld]
