Em meados de 2016, nós divulgamos aqui no site um caso judicial para lá de esquisito envolvendo a Apple e uma empresa-fantasma chinesa. De forma bem resumida, a Maçã foi proibida de comercializar (em Pequim, local do processo) os iPhones 6 e 6 Plus por supostamente infringir patentes de design da Shenzhen Baili — apesar de ter conseguido um recurso para continuar vendendo os aparelhos até que a decisão final saísse.
A discussão toda girava em torno das supostas semelhanças dos iPhones 6/6 Plus com o 100c — tire as suas próprias conclusões:
Conforme informou a Reuters, a Apple e a Zoomflight (revenda local) levaram a disputa ao Tribunal de Propriedade Intelectual de Pequim, que analisou o caso na sexta-feira passada (24/3) e concluiu que a empresa de Cupertino *não* infringiu nenhuma patente do 100c. Segundo o tribunal, o Escritório de Propriedade Intelectual de Pequim não seguiu os devidos procedimentos para ordenar a proibição já que não havia provas suficientes para alegar que os desenhos constituíam uma violação. Eles alegaram, ainda, que os recursos do iPhone 6 eram mais do que suficientes para tornar os aparelhos facilmente distinguíveis aos olhos dos consumidores.
Representantes do escritório e da Shenzhen Baili ainda não confirmaram se vão ou não recorrer da decisão.
Em uma nota relacionada, a Apple também havia solicitado ao tribunal que invalidasse as tais patentes da Shenzhen Baili relacionadas ao 100c — pedido este, contudo, negado.
[via MacRumors]