Em meados de março, a Apple atualizou os dados dos seus mapas incluindo a sua nova sede em Cupertino, o Apple Park — inclusive com representações 3D pelo recurso Flyover.
Agora, o Apple Park já pode ser visto por lá também na visão tradicional 3D, em toda a sua magnitude.
Estão bem destacados não só a “espaçonave” principal, mas também o Steve Jobs Theater, as garagens e prédios adjacentes que também fazem parte do novo campus. Dá, inclusive, para ver os caminhos internos para pedestres.
A Apple atualizar seus próprios mapas com detalhes da sua sede é o mínimo, porém. Uma profunda análise publicada esta semana por Justin O’Beirne mostra que, mesmo anos depois de lançado, o Apple Maps continua deixando muito, mas muito a desejar em relação ao Google Maps.
O’Beirne escreveu um script que tirou screenshots mensais de determinadas áreas em ambos os serviços de mapas e observou uma evolução constante do Google, porém pouca coisa da Apple. E isso, é claro, considerando que o Google *já* está anos-luz à frente nessa seara.
Eu nem preciso ir muito longe: há mais de três anos foi inaugurada uma importante conexão entre a minha rua e uma das principais avenidas de Salvador, e até hoje ela não consta no Apple Maps. Eu utilizo essa via absolutamente todos os dias, o que torna impossível eu sequer experimentar usar o Apple Maps por aqui.
Já fiz essa mesma crítica aqui no site há muito tempo e cheguei inclusive a ser contatado por gente da Apple, sem falar nas inúmeras vezes que relatei o erro pelo próprio Apple Maps. Nada aconteceu. E sabem quanto tempo levou para a mesmíssima via aparecer no Waze? Dois dias.
via AppleInsider, MacStories