Aposto que quando você ouviu falar que a Apple traria um framework de realidade aumentada, pensou “ora, isto não vai emplacar! Já vimos o exemplo de Pokémon GO: depois de um tempo, as pessoas esquecem”. Se isso aconteceu, eu não lhe culpo; afinal, realmente a AR era algo bastante longe de parecer real, palpável.
No entanto, se você já viu os nossos dois primeiros artigos com os exemplos do que o ARKit, pode fazer, certamente reviu seus conceitos!
- Desenvolvedores estão deveras animados com potencial do ARKit; confira algumas demonstrações iniciais [atualizado 2x]
- Exemplos do potencial do ARKit continuam a aparecer pela web e eles são incríveis
Para continuar a entender o grande potencial do ARKit, nós recorrentemente estamos fazendo posts com os exemplos que surgem na web — também dedicamos uma boa parte do MacMagazine no Ar #240 para falar do assunto.
E aqui vamos nós para a terceira leva de incríveis vídeos!
Trajetos em mapas
Utilizar AR em mapas não é uma funcionalidade nova. Entretanto, nós voltamos ao estado de admiração quando percebemos que tudo fica muito melhor com a ajuda do ARKit:
ARKit + CoreLocation pic.twitter.com/nTdKyGrBmv
— Andrew Hart (@AndrewProjDent) July 17, 2017
ARKit + CoreLocation, part 2 pic.twitter.com/AyQiFyzlj3
— Andrew Hart (@AndrewProjDent) July 21, 2017
“Take on Me” na vida real
Se você teve uma boa educação musical, certamente conhece o sucesso dos anos 1980 “Take on Me”, da banda norueguesa A-ha, e como o seu videoclipe foi um espanto tecnológico por juntar animações (desenhos à mão) e vida real — o que levou 16 penosas semanas para ser criado.
Brincadeiras à parte, pode ser que você não conheça; se este for o caso, assista aqui ao videoclipe que continua sensacional até os dias de hoje.
Tão sensacional que um desenvolvedor resolveu utilizar o ARKit para criar o “efeito Take on Me” em sua própria casa — com direito à trilha sonora e uma dancinha:
Não dá pra ficar parada com essa música, gente. 💃🏾
Pac-Man
Continuando na vibe “retrô”, vamos para os games. Este desenvolvedor achou que seria interessante se transformar no próprio Pac-Man e… veja como ficou muito legal a interação:
Amigo BB-8
Quem viu “Star Wars – O Despertar da Força” provavelmente se apaixonou, assim como eu, pelo BB-8. Agora imagine tê-lo como seu companheirinho! 😍
Um transformer no meu quintal
Contudo, há quem prefira os robozões da franquia “Transformers”:
Mais exemplos de comidas/bebidas
Esse é um ponto que, definitivamente, veremos o ARKit “explodindo” — imagine visualizar o prato que você quer pedir antes de ele chegar à sua mesa:
Interagindo com elementos
A princípio, parece que a pessoa está realmente interagindo com o joão-bobo, mas no fim do vídeo, o elemento se move sem interação (provavelmente a partir de comandos na tela do iPhone). Ou seja, não sabemos se existe ainda a possibilidade de alguma interação “do mundo real”, mas o exemplo é engraçado de qualquer maneira.
Os otakus piram
Ainda que o significado original de “otaku” seja outro, no Brasil utilizamos a palavra majoritariamente para denominar alguém que gosta de animes, mangás e coisas do tipo. Portanto, certamente esse grupo de pessoas ficará bastante afoito com estes exemplos:
Pulando entre superfícies
Mobiliando a sua casa
Nada como testar antes de comprar, não é mesmo?
Jogando em uma plataforma real
Veja o jogo The Machines rodando sobre uma mesa real:
The Machines running on #ARKit powered by #UE4! https://t.co/xC4hum7dhk @EpicGames @UnrealEngine #ar #AugmentedReality @Apple pic.twitter.com/5rOpUIlDuA
— Directive Games (@DirectiveGames) July 21, 2017
ARKit ajudando em VR
Ainda que o foco do ARKit seja, como o próprio nome sugere, proporcionar experiências em realidade aumentada (AR), o que a Apple conseguiu alcançar com esse framework é tão incrível que poderá também fazer a diferença em realidade virtual.
Isso porque todo e qualquer projeto de VR que vimos até então necessita que o usuário esteja ou em uma certa posição ou em uma área limitada para que o aparelho possa funcionar corretamente — ou, se pensarmos naqueles cardboards nos quais colocamos os smartphones, podemos até ter um ambiente maior, mas certamente pode ser perigoso já que você não está vendo o que está no mundo real. Entretanto, e se fosse possível ter o mundo inteiro como “ambiente” para que o VR ocorra?
Com o rastreamento fantástico do ARKit, isso é possível, já que ele reconhece quando há algum impedimento em sua frente e mostra como se fosse uma “parede” sem atrapalhar a sua experiência. Não consegue imaginar? Veja abaixo:
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Certamente, continuaremos acompanhando as maravilhas que os desenvolvedores estão criando com o ARKit e publicando novos vídeos. Mais uma vez, se você não viu os artigos anteriores, não deixe de conferir (aqui e aqui) e não se esqueça de escutar o episódio #240 do nosso podcast! 😉