O melhor pedaço da Maçã.

Segundo este estudo, a obsolescência programada dos iPhones é um mito — na prática, entretanto…

Muito se fala, não só em relação à Apple mas como a todo o mundo dos bens de consumo eletrônicos em geral, sobre a questão da obsolescência programada — ou seja, supostamente haveria uma atitude deliberada das próprias fabricantes em prejudicar o funcionamento dos seus produtos, fazendo-os perder a qualidade antes da hora. Então, sob a justificativa de um envelhecimento “natural”, incentivam os consumidores a gastar dinheiro num produto mais novo.

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Falando especificamente da Apple, uma das coisas mais comuns do universo da internet é ver consumidores insatisfeitos com a perda de performance dos seus dispositivos. Alguns casos, claro, são mais emblemáticos que outros — basta lembrar do desastre que era o iPhone 4 rodando o iOS 7 que dá para ter uma ideia do quão frustrante é ter um aparelho que satisfazia perfeitamente as suas necessidades para, um belo dia, tornar-se uma carroça empacada sem muitas perspectivas de melhora.

Bom… se esse estudo da Futuremark — produtora de célebres testes de benchmark como o PCMark e o 3DMark — tem algo a nos provar, é que esta perda de performance é algo visto somente no mundo real, porque em números não é bem assim que a banda toca, não.

Histórico de benchmarks dos iPhones 6, 6s e 7

O pessoal da empresa pegou todos os modelos de iPhones do 5s até o 7 e juntou as pontuações relativas a performance do processador e do chip gráfico, mês a mês, de abril do ano passado até setembro de 2017. Os gráficos comprovam: a menos da perspectiva fria e dura dos números, o pique dos aparelhos permanece inalterado mês após mês, sistema após sistema. Notem, aliás, as cores do levantamento: em cinza, temos os benchmarks realizados no iOS 9; em azul, no iOS 10 e, em laranja, no iOS 11.

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Analisando especificamente o iPhone 5s — o dispositivo mais velho da turma e, portanto, aquele que teoricamente mais sofreria com os efeitos do tempo e da suposta obsolescência programada — há uma perda quase insignificante nas medições da CPU, enquanto a GPU mantém-se basicamente inalterada ao longo do tempo. Em alguns casos, como o do iPhone 7, o processador apresenta, sim, uma certa queda com o passar dos meses; nada, entretanto, que represente uma mudança significativa na performance do dispositivo.

Repito: estes, entretanto, são apenas números com base num teste objetivo de medição de performance. A experiência empírica sempre apresentará variáveis que um laboratório não consegue captar — e, neste sentido, muito ainda há o que melhorar tanto na Apple como no mundo da tecnologia em geral.

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Claro, ninguém está pedindo que um aparelho com cinco anos de idade funcione da mesma forma e com a mesma velocidade de um projetado ontem. O desejo é que as empresas comecem a pensar suas criações como investimentos de longo prazo que (muitas vezes) são e, em consonância com isso, as projetem tendo em mente a força do tempo em vez de focarem somente em torná-las mais leves, finas e bonitas (o que também é importante, não me entendam mal).

Agora é com vocês: como são vossas experiências com iGadgets antigos? Deixem suas respostas logo abaixo!

via AppleInsider

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