Enquanto nós esperamos aparecer no Apple Music um conteúdo original matador em vídeo que realmente atraia novos assinantes — isto é, diferente dos reality shows “Carpool Karaoke” e “Planet of the Apps” —, o analista Gene Munster, da Loup Ventures, publicou suas previsões em relação ao serviço de streaming da Apple, colocando-o lado a lado com outros como Netflix e Amazon.
Ainda que o serviço de streaming da Maçã tenha seu nome focado em áudio, já existe um número crescente de conteúdo em vídeo por lá, como os realities originais, os videoclipes e até documentários. Assim sendo, não é nenhuma novidade que a empresa continue a oferecer os dois tipos de conteúdo; entretanto, de acordo com a firma, em um período de alguns anos nós veremos um novo nome do que hoje é o Apple Music.
Mesmo que a Apple use a nomenclatura “iTunes Store” para vender a maior parte do seu conteúdo de vídeo, nós esperamos que uma opção tudo-em-um (música e vídeo) chegue em um Apple Music renomeado/renovado em algum momento nos próximos 2-3 anos.
A análise indica que uma plataforma de conteúdo “vencedora” é aquela com mais de 75 milhões de assinantes mensais. Considerando que o Apple Music já ultrapassou os 30 milhões de assinantes, chegar a esse número não seria uma tarefa tão difícil para a empresa. Todavia, para atrair mais interessados em conteúdo de vídeo, a Maçã precisaria ir além do seu catálogo atual de originais, que são os dois realities supracitados.
Então, a previsão é que a Apple deixe de lado o catálogo de terceiros (licensing) e se foque fortemente em conteúdo original para fazer principalmente com que seus negócios de serviços cresça. Até o final de 2017, a empresa já teria gastado cerca de US$800 milhões a US$1 bilhão somente para esse fim — conforme já falamos aqui —, e a aposta do analista é que, até 2022, a Maçã aumente em 54% o seu investimento, chegando a desembolsar US$4,23 bilhões.
Será que veremos realmente produções dignas de “Game of Thrones” ou filmes e séries parecidos chegando à plataforma de streaming da Apple? Talvez essa nova fase possa começar com “Histórias Maravilhosas”, quem sabe?
De todo modo, a conclusão que Munster chega é que desde já estejamos preparados para aderir a mais uma assinatura de US$10 mensais, dessa vez para acessar as músicas e os vídeos que serão disponibilizados pela Apple em seu novo serviço de streaming.
via AppleInsider