O fim de ano está entre nós e, com ele, todas as velhas figurinhas carimbadas como Papai Noel, Roberto Carlos, o vídeo de retrospectiva do Google e, claro, o ranking da Glassdoor com os 100 melhores lugares para se trabalhar nos Estados Unidos. O site de empregos faz a lista anualmente com base nas avaliações dos próprios funcionários das empresas em questão e, seguindo uma tendência de alguns anos, uma certa companhia de Cupertino tem ido cada vez pior nessa avaliação interna.
A Apple conquistou agora um desonroso 84º lugar — de longe a sua pior colocação desde a primeira edição do ranking, em 2009. Aliás, desde 2012, quando a empresa conquistou a sua melhor posição (10º lugar), a tendência tem sido a queda, com a exceção de 2015. De lá para cá, a Maçã ficou respectivamente em 34º, 35º, 22º, 25º e 36º — agora, entre as 20 piores.
O Facebook, após perder o topo da lista no ano passado, voltou ao cume neste ano — é a quinta vez que a gigante de Mark Zuckerberg ganha o título. Outras empresas de tecnologia na lista incluem o Google (5º lugar), a Salesforce (15º), a Nvidia (24º), a Adobe (31º), a Microsoft (39º), a Electronic Arts (56º), o Yahoo (65º) e a Cisco (89º).
Claro, claro: estar entre as 100 melhores empresas para se trabalhar dos EUA já é um feito por si só, mas é necessário parar para analisar os motivos dessa queda — afinal, é bom ter em mente que a avaliação é realizada pelos próprios empregados, e insatisfação é a receita para a derrocada de qualquer companhia. É óbvio que a Apple não vai falir por isso, mas é bom começar a investigar as causas agora em vez de esperar o problema potencializar-se, não é mesmo?