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Apple revisa regra importante da App Store referente a apps criados com base em modelos

A Apple acaba de atualizar as diretrizes de revisões da App Store. Como bem se sabe, todos os apps passam por um processo de aprovação antes de aparecerem na loja dela.

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Porém, uma mudança recente foi bastante polêmica e afetou um mercado gigante: o de apps criados a partir de modelos (templates) prontos. Isso ainda não estava muito claro e o objetivo dessa nova revisão é esclarecer quais tipos de apps serão ou não aceitos.

O item 4.2.6 mudou (em uma tradução livre) de:

4.2.6 Apps criados a partir de um modelo comprado ou de um serviço para criação de apps serão rejeitados.

…para:

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4.2.6 Apps criados a partir de um modelo comprado ou de um serviço para criação de apps serão rejeitados exceto se estes forem enviados diretamente pela empresa que cria o conteúdo do app. Esses serviços não devem enviar apps em nome de seus clientes e devem oferecer ferramentas as quais permitam seus clientes a criarem apps personalizados e inovadores, que entreguem uma experiência única aos consumidores. Outra opção aceitável para serviços de templates é criar um único aplicativo que hospede todos os conteúdos de clientes em um modelo agregado, por exemplo um app que lista restaurantes, com diferentes informações e páginas para cada um deles, ou um app de eventos com dados separados para cada evento (cliente).

Basicamente, o que a Apple não quer é que esses serviços se passem pelos seus clientes, publicando apps para eles.

Nos Estados Unidos, essa adaptação se tornará ligeiramente mais fácil no começo de 2018, quando a Apple (outra novidade, aqui) vai parar de cobrar a taxa anual de US$99 de desenvolvedores do governo e de organizações sem fins lucrativos.

Por um lado, a Apple não liga muito para a forma como o app foi desenvolvido, mas preza muito pelo resultado/pela experiência final; essa sempre foi a visão dela. Por outro, pode ser um pouco de exagero banir apps dessa forma, já que determinados tipos de apps (ecommerces, por exemplo) terão experiências parecidas inevitavelmente. O ideal é encontrar um equilíbrio: nem clones, nem apps tão diferentes que afetem a experiência de uso.

Em uma outra passagem das regras, a Apple também agora esclarece que apps de VPN1Virtual private network, ou rede privada virtual. não podem violar leis locais nos países onde são distribuídos. Isso tem muito a ver com uma recente declaração de Tim Cook sobre um possível retorno de apps de redes privadas virtuais à China.

Aos interessados, aqui estão as App Store Review Guidelines completas.

via TechCrunch

Notas de rodapé

  • 1
    Virtual private network, ou rede privada virtual.

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