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App Store está prestes a se tornar maior do que toda a indústria cinematográfica — economicamente falando

Do ponto de vista de negócio, a App Store tem alguns problemas difíceis de serem resolvidos, como o fato de poucas empresas/desenvolvedores dominarem as receitas — consequentemente, desenvolvedores menores e/ou que estão começado nesse mundo terem uma grande dificuldade de conseguir algum destaque e emplacar um sucesso. Mas os números… ah, os números. Esses simplesmente não param de crescer! E Horace Dediu resolveu colocá-los em perspectiva para nós entendermos um pouco mais a magnitude deles.

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Conforme falamos recentemente, em 2017 os desenvolvedores ganharam, juntos, US$26,5 bilhões. Comparativamente, em 2016 foram US$20 bilhões (mais de 30% de aumento, então). Se olharmos para trás, desde o começo da App Store, esse número está agora em US$86,5 bilhões — lembrando que a loja de aplicativos da Apple estreou em meados de 2008, ou seja, estamos falando de um negócio com menos de 10 anos de vida.

Esses números soltos são grandes mas, colocando-os em contexto, se tornam ainda maiores. Quer um exemplo? O valor recebido atualmente por desenvolvedores (~US$25 bilhões, para arredondar) é maior do que a receita do McDonald’s Corporation em 2016; fazendo uma projeção, usuários gastarão cerca de US$100 milhões por dia em apps ao longo de 2018 — esta foi a média de receita do Google AdWords em 2012.

O mais impressionante, porém, é o comparativo abaixo:

Gráfico - App Store vs. mercado cinematográfico

No passado, Dediu fez comparações da App Store com o mercado musical e cinematográfico (dos EUA) considerando as receitas da App Store e do Google Play. Hoje, porém, ele mostrou que apenas a App Store está bem próxima de ultrapassar as receitas da indústria global de filmes!

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Os dados mais importantes desse comparativo, segundo Dediu, é mostrar como a App Store e os serviços da Apple estão se tornando, de um modo geral, uma das maiores empresas do mundo — com uma taxa de crescimento incrível.

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Todavia, é bom ressaltar que os números de receita e dos pagamentos aos desenvolvedores são apenas uma pequena fração da economia global de apps, que envolvem ainda aplicativos gratuitos, apps que servem como acesso a serviços complexos que são monetizados de várias maneiras indiretas, entre muitas outras formas de se fazer negócio. Dediu listou diversos deles, como por exemplo Facebook, Twitter, Linkedin, Tencent, YouTube, Pandora, Netflix, Google, Baidu, Instagram, Amazon, eBay, JD.com, Alibaba, Expedia, Tripadvisor, Salesforce, Uber e Airbnb como apps gratuitos que movimentam centenas de bilhões de dólares, sendo que nada disso entra para os dados de receita da App Store. O fato é: a grande maioria das atividades para as principais propriedades de comércio, comunicação e mídia estão agora passando por dispositivos móveis.

Na projeção de Dediu, em 2017 a App Store movimentou uma economia de US$180 bilhões — se colocarmos vendas de hardwares nesse bolo, o número sobe para US$380 bilhões! Levando em conta o crescimento do mercado, ele projeta que, em 2019, a economia em torno da loja alcançará receitas de US$500 bilhões! Incrível, não?

via Daring Fireball

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