O HomePod ainda nem sequer teve a sua fase de pré-venda iniciada (o que acontecerá amanhã nos três países que primeiramente receberão o produto — EUA, Reino Unido e Austrália), mas uma felizarda colunista já colocou as mãos nele por uma horinha e trouxe para nós suas impressões iniciais.
Madeline Buxton, do site Refinery29, encerrou a experiência impressionada com a qualidade de som do primeiro alto-falante inteligente da Apple e ainda teve a cortesia de compartilhar conosco mais alguns detalhes sobre o seu funcionamento.
Em primeiro lugar, a jornalista elogia o visual do HomePod, citando o quão menor ele é em pessoa do que parece ser em fotos (são apenas 17,2 centímetros de altura) e elogiando sua capacidade de simplesmente sumir nos ambientes, transformando o som numa experiência quase incorpórea.
Apesar disso, o som que o pequeno cilindro arredondado produz é impressionante, afirma a reportagem. Segundo Buxton, a experiência de ouvir música no HomePod supera seguramente seus principais concorrentes, como o Google Home Max, o mais novo Amazon Echo e até mesmo o Sonos One (que, não podemos esquecer, vem de uma fabricante que nasceu com o som no DNA). A colunista afirma que os vocais são mais cristalinos no alto-falante da Apple e nenhuma frequência é esquecida — as notas altas do violão se destacam, e o baixo não deixa a desejar.
Aqui, é interessante fazer um breve desvio da reportagem e, para os interessados nos detalhes técnicos da parada, referir-me a esta discussão no Reddit, na qual audiófilos do mundo todo discutem as capacidades do HomePod e listam recursos trazidos pelo dispositivo que são basicamente inéditos nessa categoria. Por exemplo, o recurso que detecta a configuração do ambiente em que o alto-falante está localizado e configura o som de maneira apropriada é encontrado apenas em produtos que superam a marca dos US$85.000(!), como o BeoLab 90 da Bang & Olufsen.
Voltando ao assunto principal: a reportagem elogia também a capacidade dos microfones do HomePod, afirmando que não é necessário gritar ou falar alto para que o dispositivo entenda o “Hey, Siri” — mesmo no lado oposto do cômodo, o alto-falante escuta uma frase pronunciada em tom normal, como numa conversa tranquila. Buxton também afirma que a Siri foi aprimorada para o aparelho, entendendo mais de música e pronunciando tudo sempre da forma correta (quero ver quando o HomePod chegar por aqui e ela tiver que falar “Katinguelê”).
Também foram reservadas algumas críticas ao produto, algumas delas inerentes ao seu próprio funcionamento. A colunista lamenta o fato de que apenas assinantes do Apple Music poderão tirar proveito máximo da inteligência do HomePod, enquanto usuários de outros serviços terão de recorrer a streaming via AirPlay.
Além disso, o alto-falante da Maçã é realmente projetado para ter um único “dono”, enquanto outros usuários podem utilizá-lo apenas “colateralmente”. Isto é, apenas o usuário cuja conta for utilizada para ativar o HomePod terá suas notificações lidas em voz alta (o que só acontece quando ele estiver em casa, é bom notar) e poderá realizar ações como enviar mensagens ou configurar lembretes. Os demais moradores da casa poderão desfrutar do Apple Music, do AirPlay, da Siri e do HomeKit, mas não terão essa experiência totalmente personalizada.
Conforme o HomePod for sendo disponibilizado para mais analisadores, claro, outras opiniões surgirão — então vamos esperar para ver se essa impressão inicial elogiosa manter-se-á ou se veremos vozes dissonantes em relação a isso. As próximas semanas serão interessantes de acompanhar!
via MacStories