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O que fazer com um dispositivo e ID Apple quando alguém morre

Farknot Architect / Shutterstock.com
Mulher usando um iPhone 11 Pro Max

Este é um assunto muito delicado, mas de extrema importância. E, por isso, resolvemos tratar disso por aqui também.

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Quando alguém morre, normalmente a família fica em dúvida sobre o que fazer com os seus objetos pessoais, principalmente um daqueles que carrega o maior número de informações sobre a pessoa: o smartphone.

Primeiro de tudo é preciso ter em mente que, de acordo com os termos de uso do iCloud, a Apple deixa bem claro que não há “direito de sobrevivência”, ou seja: a conta do iCloud usada para acessar os serviços da Apple é intransferível, e os direitos sobre o ID Apple e conteúdos terminam após a morte da pessoa.

Porém, a Apple criou uma página de suporte para que familiares possam solicitar o acesso à conta e documentos do ente falecido. Apesar disso, a empresa deixa claro que, caso o smartphone ou outro dispositivo do usuário falecido seja bloqueado por senha, ele não poderá ser desbloqueado, a menos que seja restaurado para os padrões de fábrica.

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Para que a família do usuário falecido tenha acesso ao seu ID Apple e às suas informações, é preciso ter uma ordem judicial nomeando um herdeiro das informações da pessoa. A Apple cita que é preciso que a ordem judicial contenha as seguintes informações:

  • Nome e ID Apple da pessoa que faleceu.
  • Nome do parente que está solicitando acesso à conta.
  • Especificar que a pessoa que faleceu era usuário de todas as contas associadas ao ID Apple.
  • Que o parente da pessoa falecida seja o seu representante legal, agente ou herdeiro, o que constitui “consentimento legal”.
  • A ordem judicial precisa especificar que a Apple seja condenada pelo tribunal a oferecer todas as informações da pessoa falecida.

Caso já tenha a ordem judicial com essas informações, a Apple pede que você entre em contato diretamente com ela pela página de suporte. Depois que tiver acesso ao ID Apple do usuário, você pode acessar as informações dele ao configurar um novo iPhone, por exemplo.

A Apple também faz outra recomendação importante: caso seja possível, a pessoa pode incluir as informações pessoais que armazena nos dispositivos, como filmes e livros, e no iCloud para agilizar o processo e evitar atrasos na ordem judicial.

E o Compartilhamento Familiar?

Quando estiver com o ID Apple do usuário falecido em mãos, você pode acessá-lo em um novo dispositivo e removê-lo de um grupo familiar.


Definitivamente estamos falando de um assunto com o qual ninguém quer lidar, mas que, por outro lado, é importante saber.

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