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Mark Gurman comenta contratações e futuro do “Apple Car”

Vanarama
Conceito de "Apple Car"

Na semana passada, comentamos que a Apple havia contratado Desi Ujkashevic, ex-veterana da Ford, para integrar seu misterioso projeto veicular. Como dito, essa novidade pode ser considerada um verdadeiro alento para a Maçã, já que nos últimos meses vários nomes importantes ligados ao “Apple Car” saíram da empresa, deixando-a numa saia justa.

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Desta vez, o badalado jornalista Mark Gurman publicou hoje um novo artigo na Bloomberg comentando a contratação de Ujkashevic e o estado atual do projeto automotivo da Apple, o qual, segundo ele, tem estado coberto de dúvidas desde a saída de Doug Field, no fim de 2021.

Field, vale notar, trocou a Maçã justamente pela Ford, ex-empregadora de Ujkashevic e que atualmente está no meio de seu esforço para eletrificar sua linha de veículos. O executivo foi o quarto e mais importante nome a abandonar o projeto do “Apple Car”, já que era ele quem liderava seu desenvolvimento desde 2018.

Gurman focou então no substituto de Field, Kevin Lynch, que até o momento liderava o desenvolvimento de recursos de saúde para o Apple Watch — algo que, segundo o jornalista, apesar de demandar bastante conhecimento técnico, não chega nem perto da complexidade de se desenvolver um carro.

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Ele destacou ainda o número considerável de contratações para a equipe do “Apple Car” sob o comando de Lynch, todas vindas de empresas famosas como Tesla, Rivian, Argo, Waymo, Mercedes-Benz e Volvo. Essa adições, entretanto, nem sempre passaram confiança, já que alguns nomes chamaram atenção por sua pouca experiência no setor automotivo.

Dois exemplos citados por Gurman são o de Stuart Bowers, contratado em 2020, e o de Ulrich Kranz, admitido em 2021. Enquanto Bowers chegava com uma passagem de apenas seis meses na Tesla, Kranz não convenceu com seu antigo cargo na Canoo Inc, uma pequena startup de veículos elétricos americana.

Gurman citou também a saída de Ian Goodfellow que, como comentamos ontem, deixou a Maçã em protesto à política de volta aos escritórios da empresa. Apesar de não estar envolvido diretamente com o “Apple Car”, Goodfellow chegou a liderar equipes que trabalharam em sistemas de aprendizado em máquina (machine learning, ou ML) para o carro.

O jornalista concluiu dizendo que a falta de uma liderança forte é um dos principais fatores que colocam tanta dúvida sobre o projeto. Para ele, a Apple precisa provar que pode contratar e reter talentos que tenham familiaridade com o setor automotivo. Do contrário, é provável que vejamos ainda mais adiamentos e incertezas surgindo dentro da empresa.

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