Já virou tradição: a Apple lança um produto novo e, o quanto antes for possível, a iFixit vai lá e coloca suas mãos sedentas na novidade, separando-a em pedacinhos e analisando tudo o que há de novo lá dentro. Claro que não poderia ser diferente com os novos MacBooks Pro.
A firma começou os trabalhos com o novo MacBook Pro de 13 polegadas, destacando o que encontrou de diferente no novo modelo — e, spoiler, não tem tanta coisa assim.
Uma das principais novidades já foi comentada a torto e a direito, inclusive aqui no MacMagazine: a proteção de silicone em cada tecla no novo teclado borboleta de terceira geração, que (supostamente) vai sanar os problemas de confiabilidade dos modelos anteriores.
Uma das mudanças positivas é na bateria, que agora tem seis células (contra cinco, anteriormente) e 58Wh de capacidade (contra os 49,2Wh anteriores). Apesar do aumento, a Apple afirma que a longevidade do novo Pro de 13″ é similar à do seu antecessor, provavelmente por conta do processador mais poderoso.
Os bravos desmontadores também avistaram, no processo, o novo chip T2 (responsável pela central de segurança do aparelho e pelo comando “E aí, Siri”). Indo para os acessórios, também foi notado novo adaptador de energia, de modelo A1947
, que traz uma maior proteção contra impactos — mas, ao mesmo tempo, troca a porta USB-C de metal por uma de plástico.

No mais, o novo MacBook Pro de 13″ é basicamente o mesmo. Em termos de reparabilidade, o único ponto positivo notado pela firma continua sendo o trackpad, que é removível e substituível sem mexer em nenhum outro componente da máquina; todos os outros principais elementos (processador, memória, RAM, teclado, bateria e alto-falantes) são soldados na placa lógica ou na top case e tornam quase impossível uma substituição. Por conta disso, a nova máquina ficou com um índice de reparabilidade de 1/10.
Para quem quiser conferir o teardown completo, aqui está.
E o MacBook Pro de 15″?
Em relação ao novo MacBook Pro de 15 polegadas, a iFixit ainda não publicou o desmonte completo com fotos, mas já liberou seu vídeo mostrando o processo — e basicamente não há diferenças aqui em relação ao seu irmão menor. Os pontos positivos e negativos foram os mesmos, assim como o índice de reparabilidade.

É, infelizmente parece que a tendência da “irreparabilidade” veio para ficar, mesmo. O que acham?