Muito se fala sobre o suposto fracasso (relativamente falando, ao menos) dos novos iPhones, mas ao menos um deles — o XR — está fazendo um trabalho relativamente bom em relação aos seus antecessores: a atração de usuários de smartphones Android.
Ao menos é o que informou, via CNBC, a pesquisa mais recente da Consumer Intelligence Research Partners (CIRP), que deu uma olhada nas vendas de iPhones ao longo do último novembro e chegou à conclusão de que, no mês, 16% dos compradores de novos iPhones vieram do outro lado da força.
Sendo novembro o primeiro mês completo com disponibilidade do iPhone XR, pode-se fazer a comparação com os meses de lançamento de outros iPhones nos anos anteriores: em novembro de 2017, a chegada do iPhone X fez com que 11% das vendas de smartphones da Maçã viessem de usuários Android. Já em setembro do mesmo ano, o lançamento dos iPhones 8 e 8 Plus trouxe, entre as vendas de iPhones, 12% de adeptos do robozinho.
Como opinou o sócio e cofundador da CIRP, Mike Levin, o iPhone XR é uma boa arma da Apple para atrair usuários do mundo do Android.
Parece que o iPhone XR serviu para atrair atuais usuários do Android. Claro, a Apple não fica espalhando sua estratégia de lançamento; com base no preço e nos recursos, entretanto, nós podemos concluir que a empresa posicionou o iPhone XR para fazer apelo a potenciais comutadores de sistema operacional vindos do Android.
Apesar disso, nas estimativas da CIRP, o iPhone XR tem uma fatia menor entre o universo de iPhones vendidos em relação a lançamentos anteriores. Nos seus primeiros 30 dias de venda, o XR constituiu 32% das vendas de smartphones da Maçã, o que é uma queda em relação aos 35% conquistados pelos iPhones XS/XS Max no mesmo período inicial de vendas. Os iPhones 8 e 8 Plus, no ano passado, conquistaram 39% do universo de iPhones nos primeiros 30 dias de venda.
De qualquer forma, o XR continua sendo o iPhone mais vendido desde o seu lançamento — e possivelmente o modelo no qual a Apple está depositando todas as fichas para tentar uma retomada nas vendas a partir de 2019. Será possível?
via 9to5Mac