O melhor pedaço da Maçã.
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Apple Watch com o app Oxigênio no Sangue

Apple faz lobby para (tentar) mudar regulamentação de patentes nos EUA

Após perder algumas disputas judiciais sobre direitos de patentes na Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (ITC, na sigla em inglês), a Apple intensificou suas atividades de lobby com o objetivo de reformar as práticas operacionais da agência.

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Essa ação da empresa chega após a Comissão julgar que a Maçã usou indevidamente tecnologias patenteadas em smartphones, chips e relógios inteligentes. Não custa lembrar que a gigante de Cupertino enfrenta disputas judiciais com a AliveCor e com a Masimo, as quais a acusam de usar suas tecnologias patenteadas no Watch ilegalmente.

Assim, os esforços da Apple para fazer lobby junto aos legisladores têm sido intensos. De acordo com o New York Times, a empresa consultou ex-comissários da ITC, contratou várias firmas de lobby e participou da Aliança de Modernização da ITC.

A campanha de lobby busca mudar as leis de modo que alguns proprietários de patentes sejam impedidos abrir um processo na ITC. Essa alteração poderá mudar bastante a forma como os conflitos por patentes são tratados nos EUA.

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Na prática, a companhia defende que as decisões atuais da ITC não levam em conta como isso afeta o público ou sequer o prejuízo para os consumidores americanos, que ficam sem acesso aos produtos ligados às tecnologias patenteadas.

Além disso, a companhia ainda teria defendido a Lei de Avanço dos Interesses da América, que busca limitar o que é visto como exploração abusiva por “parent trolls”, estabelecendo critérios mais estritos para o registro de queixas.

Alguns críticos dizem que a Maçã está interpretando as leis de forma errada com seu lobby e que isso poderia enfraquecer a ITC, que visa “defender a inovação nos EUA”. Segundo eles, a comissão deve agir com o objetivo de impedir violações.

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Diante disso, ainda que sob críticas, a empresa diz que, com o lobby, quer encontrar um meio-termo que respeite os direitos das patentes e também o bem-estar público.

A empresa já obteve algum apoio no Congresso, conseguindo que as propostas de leis e relatórios de comitês incluam a ideia de que a ITC deve fazer uma análise cuidadosa do impacto público antes de decidir sobre proibir a importação de produtos. Veremos, portanto, no que isso vai dar…

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