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Mudanças climáticas poderão tornar as pessoas mais dependentes do iPhone, diz Apple

As consequências graves das mudanças climáticas são um tema frequentemente abordado por cientistas do mundo inteiro já há bastante tempo, mas a organização britânica sem fins lucrativos CDP resolveu tratar o problema de uma forma diferente: ela foi atrás de algumas das maiores empresas do mundo, pedindo que as companhias listassem efeitos práticos das mudanças climáticas para as suas operações, incluindo riscos e até mesmo oportunidades trazidas pelos fenômenos.

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Como informou a Bloomberg, a Apple foi uma das empresas a responder à questão e apresentou um lado diferente da moeda em relação ao que costumamos pensar das mudanças climáticas: a empresa afirmou que as pessoas se tornarão mais dependentes dos seus iPhones.

Quando as pessoas começarem a experimentar eventos climáticos com mais frequência, nós esperamos uma necessidade maior por confiança e preparação na área de segurança pessoal e bem-estar de entes queridos. Nossos dispositivos móveis podem servir de lanterna ou sirene, eles podem oferecer instruções de primeiros socorros, podem atuar como rádios e podem ser recarregados por muitos dias com baterias automotivas ou até carregadores manuais.

É bom notar que o relatório completo da Apple traz muito mais informações do que as aqui publicadas; a CDP, entretanto, destacou apenas essa seção do documento. Como a Maçã não quis comentar as declarações, fica difícil saber quais outros pontos foram levantados pela empresa.

A Apple, entretanto, não foi a única empresa a citar um ponto que — ao menos numa análise superficial — seria “positivo” para as suas operações. A Home Depot, varejista de produtos para o lar e construção civil, previu um aumento nas vendas de uma série de produtos, como ar-condicionados, ventiladores, aquecedores e outros equipamentos que ajudem a regular temperaturas.

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Outras gigantes são menos positivas: a Coca-Cola, por exemplo, afirma que a menor disponibilidade de água potável pode comprometer a produção dos seus refrigerantes. A Intel, por sua vez, diz que muitas das suas operações estão em regiões semi-áridas ou com disponibilidade limitada de água; se o acesso às fontes hídricas tornar-se ainda mais limitado, a produção de chips poderá sofrer grandes abalos.

Do seu lado, a Disney se preocupa que as mudanças climáticas alterem o conforto térmico e a acessibilidade dos seus parques, enquanto a AT&T se preocupa que o aumento de incêndios florestais e tornados represente um aumento significativo nos gastos com reparos na sua rede e com a realocação de torres e equipamentos — em 2017, a operadora gastou US$627 milhões com esse tipo de atividade.

A CDP ouviu mais de 7.000 empresas ao redor do mundo e distribuiu notas analisando “o quão cada companhia está ciente do problema, como eles o estão gerenciando e como eles estão progredindo em relação a metas estabelecidas”. A Apple recebeu a nota máxima “A”, junto a outras 29 empresas americanas.

via MacRumors

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