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Ex-diretor da Apple é processado após lucrar com informações privilegiadas

Se a Apple possuísse uma lista com o nome das pessoas que traíram a companhia, certamente o nome de Gene Levoff estaria rabiscado nas últimas linhas. Isso porque o advogado e ex-vice-presidente de direito corporativo da Maçã foi acusado de insider trading1Uso de informações privilegiadas de empresas ou mercados em negociações particulares. de acordo com um processo aberto pela U.S. Securities and Exchange Commission.

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A SEC alegou que Levoff teve acesso aos resultados financeiros da Apple antes de eles serem divulgados publicamente e que ele usou essas informações para comprar/vender ações da Maçã antes que os dados ficais da companhia valorizassem (ou desvalorizassem) os seus papéis entre 2015 e 2016. Ironicamente, essa era a mesma situação que o advogado estava incumbido de evitar enquanto trabalhava na Apple.

Essa não foi a primeira vez que o ex-executivo praticou a ação desleal de se beneficiar com informações privilegiadas da Maçã; segundo a SEC, Levoff teria negociado informações não públicas da empresa pelo menos três outras vezes entre 2011 e 2012, quando ele ganhou cerca de US$245 mil. No caso mais recente, o ex-VP evitou perdas de aproximadamente US$382 mil, como informou a CNBC.

O nome de Levoff também é citado em documentos de transações — digamos — suspeitas da Apple. Nesse sentido, ele contou para parlamentares americanos (que investigavam startups adquiridas silenciosamente pela companhia na Europa) que participou de diversos processos de aquisições e fusões da Apple que estão fora dos papéis oficiais da companhia. O executivo foi demitido da empresa em julho passado e seu contrato encerrou em setembro.

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Pelo uso de informações privilegiadas para seu próprio benefício, a SEC exigiu que Levoff pague uma multa correspondente aos lucros obtidos e perdas evitadas por essa ação, e protocolou uma proibição que o impede de servir como oficial ou diretor de qualquer empresa pública. Em um comunicado à CNBC, o advogado de Levoff, Kevin Marino, disse que está “revisando as alegações civis e criminais contra o Sr. Levoff e que espera defendê-lo nos dois assuntos”.

A Apple, por outro lado, explicou em um comunicado que depois de ser contatada pelas autoridades, no meio do ano passado, conduziu uma investigação completa com a ajuda de agentes externos, o que resultou na demissão de Levoff. O ex-executivo deverá comparecer ao Tribunal Distrital de Nova Jersey no dia 20 próximo.

via 9to5Mac

Notas de rodapé

  • 1
    Uso de informações privilegiadas de empresas ou mercados em negociações particulares.

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