Que a Apple leva a sério a sua responsabilidade ambiental e social, não é bem uma novidade; contudo, essa obrigação não depende exclusivamente de Cupertino, mas também de diversas outras fornecedoras da companhia espalhadas pelo planeta.
Nesse sentido, cabe à Apple fiscalizar como essas empresas estão trabalhando, e é exatamente isso que ela faz desde 2011, quando entrou para o programa Conflict-Free Smelter (CFS), o qual tenta impedir que empresas comprem produtos ou serviços de fornecedoras que financiam conflitos armados (principalmente no continente africano).
Anualmente, a Maçã envia para a Securities and Exchange Commission (SEC) um Relatório de Minerais de Conflito, no qual expõe os resultados de auditorias feitas com todas as fornecedoras da companhia. No último, divulgado nesta semana, a Apple orientou seus fornecedores a remover de sua cadeia de suprimentos cinco refinarias que “não estavam dispostas a participar de auditorias ou que não atenderam às exigências quanto ao fornecimento responsável de minerais”.
Ainda que não tenha revelado o nome ou o local onde essas empresas atuavam, a companhia esclareceu que todas as 253 fornecedoras restantes foram devidamente analisadas, e concluiu que nenhuma delas beneficiava financeiramente grupos envolvidos em conflitos armados até o fim de 2018. Essa avaliação faz parte do relatório de Relatório Anual de Responsabilidade com Fornecedores, como nós explicamos aqui.
Mais uma vez, a Apple afirmou que está comprometida em ir além das suas obrigações para “atender e exceder os padrões de diligência internacionalmente aceitos e proteger as pessoas em sua cadeia de fornecimento”, principalmente daqueles que estão na República Democrática do Congo e em países vizinhos.
Além disso, a companhia destacou que “apoia iniciativas de base que capacitam vozes locais independentes para levantar questões importantes e relatar abusos não só em minas, mas em toda a cadeia de fornecimento”. Por fim, como parte desse compromisso em manter as pessoas seguras, a Apple disse que integrou “medidas de impacto” em prol dos direitos humanos em seu programa de minerais.
via MacRumors