A uma semana do seu próximo evento especial, a Apple surpreendeu hoje e lançou um novo iPad Air de 10,5″ junto à quinta geração do iPad mini. Com isso, ela matou o antigo iPad Pro de 10,5″ e organizou um pouco toda essa linha — embora ainda possa ser confusa para algumas pessoas.
A seguir, você entenderá direitinho o que muda de um modelo para o outro.
iPad de 9,7 polegadas
Lançado há um ano, num evento educacional realizado em Chicago, esse agora é mesmo o iPad de entrada (mais barato) — partindo de R$2.800 (ou US$330 nos Estados Unidos).
Ele tem uma tela Retina de 9,7 polegadas (1536×2048 pixels, a 264ppp), Touch ID, chip A10 Fusion (com coprocessador M10), até 128GB de capacidade, suporta o Apple Pencil de primeira geração e só é compatível com teclados Bluetooth genéricos.
iPad mini de quinta geração
Passando para R$3.500 (ou US$400 lá fora), o novo iPad mini tem uma tela menor — de 7,9 polegadas — porém com a mesma resolução do anterior (1536×2048 pixels, só que a 326ppp), laminada (os pixels ficam “colados” no vidro, gerando menos reflexos), com tecnologia True Tone e suporte a uma ampla gama de cores (P3).
O chip é o A12 Bionic com Neural Engine e o coprocessador M12, chegamos a até 256GB de armazenamento e o Bluetooth passa de 4.2 para 5.0.
iPad Air de terceira geração
A linha Air está de volta, meio que assumindo o lugar do antigo iPad Pro de 10,5″ e com um preço inferior — partindo de R$4.500 (ou US$500 nos EUA).
Por esses R$1.000 (ou US$100) a mais, pulamos para uma tela de 10,5 polegadas (1668×2224 pixels, a 264ppp) e ganhamos suporte ao Smart Keyboard.
iPads Pro de 11 e 12,9 polegadas
Por fim, temos os modelos topos-de-linha dos iPads — lançados pela Apple no final de outubro do ano passado. Aqui, o salto é bem maior (inclusive no preço, já que eles partem de R$6.800 ou US$800).
O design dos iPads Pro é bem mais moderno, com a tela ocupando toda a parte frontal — que dá a ela o nome de “Liquid Retina”. Temos ali a tecnologia ProMotion (com taxas de atualização superiores), Face ID, chip A12X Bionic, até 1TB de capacidade, Apple Pencil de segunda geração com recarga magnética e suporte ao Smart Keyboard Folio.
A versão de 11 polegadas tem resolução de 1668×2388 pixels, enquanto a de 12,9 polegadas pula para 2048×2732 pixels. Ambas têm 264 pixels por polegada.
As câmeras deles também são superiores: a traseira é de 12 megapixels (abertura ƒ/1.8) com flash Quad-LED True Tone, enquanto a frontal baseia-se no sistema TrueDepth utilizado pelo Face ID.
Os iPads Pro também contam com quatro alto-falantes, em cada uma das suas extremidades, proporcionando uma experiência de som bastante superior; e, enquanto todo o resto da linha ainda utiliza a porta Lightning, eles contam com uma porta USB-C que também oferece recarga rápida.
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Realmente, com exceção apenas do fato de o iPad mini ter uma tela menor que a do iPad de entrada, toda a linha agora ficou bem mais consistente em termos do que cada modelo oferece e da “escadinha” de preços montada pela Maçã.
Esperamos que este artigo ajude a esclarecer todas as suas dúvidas sobre o que muda de um modelo para o outro. Se tiverem mais detalhes a compartilhar, usem e abusem da seção de comentários abaixo. 😉