O melhor pedaço da Maçã.

Afinal, o que podemos esperar do Apple Arcade?

Apple Arcade

Em meio a um bombardeio de novos serviços da Maçã, apresentados durante o evento especial de ontem, muitas pessoas não conseguiram parar para ruminar algumas novidades. Em se tratando de jogos, é importante entendermos quais inovações o serviço de assinatura de jogos da empresa, o Apple Arcade, trará para as suas plataformas — e também para nós, consumidores.

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Apple Arcade

Como divulgamos, o objetivo da Maçã com o Arcade é oferecer não só uma nova experiência para os usuários do iOS, do macOS e do tvOS, mas também um novo modelo de negócios para que os desenvolvedores possam trabalhar em títulos sem anúncios e expandir ainda mais o alcance dos seus jogos por meio de um canal exclusivo da App Store, que é o Apple Arcade.

Durante o evento, a Maçã explicou que o mercado de jogos dentro da App Store é cada vez mais dominado por títulos gratuitos que oferecem propagandas ou uma variedade de compras internas, o que dificulta, em parte, o acesso aos aplicativos pagos. Em meio a essa tendência, o Apple Arcade chega para ventilar mais oportunidades para pequenos e grandes desenvolvedores.

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Tudo bem… mas o que podemos esperar do Apple Arcade? De acordo com a Maçã, ao assinar o serviço, você e os componentes da sua família incluídos no “Compartilhamento Familiar” terão acesso ilimitado a mais de 100 novos jogos exclusivos, totalmente livre de anúncios e disponíveis offline.

Esse catálogo deverá aumentar ainda mais com o tempo, e todos esses títulos estarão disponíveis apenas no Apple Arcade; ou seja, não adianta gostar de um determinado título e tentar procurá-lo na App Store depois, o que também é uma forma de atrair novos assinantes para o serviço, naturalmente.

Outra grande novidade é a sincronização contínua entre os dispositivos iOS, macOS e tvOS; assim, você poderá iniciar um jogo no iPhone e continuar de onde parou no Mac ou na Apple TV posteriormente — em parte, isso tangencia a implementação do “Projeto Marzipan”, que busca levar apps do iOS para o macOS (ainda que alguns jogos para iOS já estejam disponíveis também na Mac App Store).

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Notavelmente, nenhum dos títulos demonstrados pela Maçã durante o evento de ontem eram brutais ou sangrentos, que por vezes caracterizam os games “AAA”. Na realidade, todas as criações exibidas caminhavam para a vertente artística — muito bem trabalhado atualmente em Alto’s Adventure e Monument Valley, os quais enfatizam o cenário, a trilha sonora e a história do jogo.

Apple Arcade

Além dos jogos apresentados durante o evento, o Apple Arcade contará com dois novos games da LEGO, Arthouse e Brawls; uma nova produção do criador da série Final Fantasy, Fantasia; Repair, um game dos criadores de Monument Valley; e muito mais.

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Ainda que a gigante de Cupertino tenha explicado muito bem a base do Apple Arcade, uma informação importante foi intencionalmente (ou não) deixada para trás: o preço. Para muitos, o valor cobrado pelo serviço será o divisor de águas entre assiná-lo ou não. Nesse sentido, o olhar sobre o Apple Arcade será muito diferente se ele custar US$10/mês ou, supondo, US$50/mês.

Independentemente do valor, outra característica do Apple Arcade deixou uma pulga atrás da orelha. Como confirmado pelo VentureBeat, a Maçã pagará os desenvolvedores de acordo com o tempo que os jogadores despenderam nos seus games, o que de certa forma contraria um dos fundamentos do serviço, que busca oferecer mais oportunidades para desenvolvedores independentes. Além disso, tal modelo de negócios poderá quem sabe influenciar um pouco a forma como os games são construídos, de forma a incentivar que o usuário fique mais tempo nele.

Excluindo os pontos negativos e positivos, só saberemos como será a adoção do serviço quando ele de fato começar a ser oferecido para os usuários, o que deverá ocorrer ainda este ano em muitas regiões (para receber novidades do serviço, registre-se aqui). Como está a sua expectativa por aí?

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