Macs são, no geral, muito mais protegidos de ameaças virtuais do que PCs. Esse é um senso comum que, no geral, não distorce a realidade. Isso não significa, claro, que os computadores da Maçã sejam livres de malwares e afins — um levantamento recente da Malwarebytes prova esse ponto com números bem significativos.
De acordo com a empresa — em seu relatório trimestral de ameaças para sistemas e computadores —, o número total de malwares para Maçã cresceu 60% do último trimestre de 2018 para o primeiro período de 2019. Mais assustador ainda é o crescimento de adwares (malwares destinados a exibir propagandas na máquina do usuário): 201% entre o fim do ano passado e o início deste ano.
A Malwarebytes fez um levantamento também das ameaças mais significativas de cada plataforma. No mundo Mac, um malware conhecido como PCVARK escalou as paradas para ocupar a liderança da lista pela primeira vez — puxando para segundo e terceiro lugares, respectivamente, os “campeões” anteriores MacKeeper e MacBooster.
É bom notar também o crescimento de tipos específicos de ataques no macOS: crackers estão, cada vez mais, utilizando códigos-fonte abertos para executar scripts e se aproveitar de backdoors; também está em ascensão o uso de agentes maliciosos para mineração de criptomoedas e invasão de carteiras digitais para roubo de Bitcoins ou Etherium.
Mesmo com esse crescimento, as recomendações para os usuários de Macs permanecem as mesmas: basta adotar padrões sensatos de uso e navegação, sem clicar em links suspeitos ou baixar arquivos de fontes que você não confie. Seguindo essas dicas simples e deixando os recursos de segurança nativos do Mac ligados, é bem improvável que você encontre problemas.
via AppleInsider