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Reportagem destaca lado ecológico dos chips Apple Silicon

9to5Mac
MacBook Pro com chips M2 Max e M2 Pro

Em 2020, com um modelo de MacBook Air, era lançado o processador M1, o primeiro chip da Apple para seus computadores. Como sabemos, a novidade representou ganhos sensíveis em desempenho, bem como em matéria de eficiência energética, haja vista a longa duração da bateria das máquinas com o referido SoC1System on a chip, ou sistema em um chip..

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Uma reportagem do The Independent fez um mergulho no laboratório da Apple em Munique (Alemanha), uma das unidades da empresa dedicada a chips espalhadas pelo mundo. Algumas das outras são localizadas em países como Israel, além de haver locais de desenvolvimento de produtos na própria Califórnia (Estados Unidos).

O veículo ressalta que a própria estrutura do prédio parece um grande chip, com funcionários indo e voltando de salas constantemente. Acima, podemos notar uma sala destinada a testar interferência entre o chip de conexão a redes móveis do iPhone e o processador do aparelho.

Em relação ao Apple Silicon, também se relembrou o marco que os processadores representaram em termos de integração entre hardware e software. Para uma empresa que sempre deu tanto valor a esse aspecto (historicamente nos iPhones), atingir essa capacidade nos computadores foi uma conquista importante.

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Além disso, aspectos como a arquitetura unificada de memória foram bastante importantes para se alcançar uma maior eficiência energética, com uma menor necessidade de memória para a realização de tarefas. Desse modo, é possível viabilizar uma maior duração da bateria dos Macs, o que significa menos recargas e, em um maior nível, menor demanda de energia elétrica.

Assim, os novos processadores da Maçã acabam sendo mais ecológicos, por demandarem menos recargas a longo prazo. A Apple tem a meta de zerar a sua pegada de carbono de toda a cadeia de produção e de consumo; em 2021, 22% da pegada da empresa correspondia ao uso dos produtos pelos consumidores.

Essa área relativa aos produtos após saírem das prateleiras será, sem dúvidas, a que mais exigirá da companhia para que se chegue à meta ambiental, mas os chips já são um passo importante, junto a iniciativas como o recurso Carregamento com Energia Limpa.

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Algo interessante que pôde se depreender das falas de Doug Brooks — membro do time de marketing de produto da companhia — ao The Independent é que o Apple Silicon representou uma espécie de reorientação ou reafirmação na lógica de desenvolvimento de processadores da empresa. A ideia é que é melhor iniciar com um chip móvel e, então, torná-lo mais poderoso para colocá-lo nos Macs.

À medida que foram lançadas várias gerações de iPhones e iPads, vimos as incríveis capacidades e desempenho que elas estavam oferecendo — além da inovação em outras áreas ao redor de outras tecnologias que foram para o [chip] —, e tivemos uma grande crença em relação a onde aquilo poderia levar o Mac. Então, nos aventuramos na transição do Apple Silicon em 2020, que foi realmente o nosso momento de avançar e tirar proveito daquilo.

Ele também trouxe dados interessantes: em 10 gerações de iPhone, o desempenho avançou 100 vezes, enquanto a performance gráfica do iPad, em 2020, estava 1.000 vezes mais avançada que a do primeiro modelo.

Dessa forma, a ideia foi potencializar esse grande poder de fogo, aumentando-o ainda mais, mas mantendo os benefícios, como o de eficiência energética, o que levou o executivo a dizer que o modelo não tem desvantagens, sendo “a melhor linha de Mac que já tivemos” — uma fala nada comum em se tratando da companhia…

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De todo modo, é notável como o Apple Silicon de fato deu uma nova vida aos computadores da Apple, com um desempenho ímpar e que vem ganhando melhorias nas novas gerações. Junto a isso, temos um impacto sensível no meio ambiente, uma área de tanto relevo — em especial nos dias de hoje.

via AppleInsider

Notas de rodapé

  • 1
    System on a chip, ou sistema em um chip.

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