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Na Rússia, estatais banem iPhones por medo de espionagem

Anna Hoychuk / Shutterstock.com
Caixa do iPhone 14 Pro Max

Após acusar a Apple de supostamente facilitar a espionagem de iPhones na Rússia pelo governo americano, o Kremlin agora proibiu o uso do smartphone da Maçã — bem como outros produtos da companhia — por milhares de autoridades e funcionários públicos, segundo informações do Financial Times.

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O Ministério do Comércio da Rússia disse que, a partir desta segunda-feira (17/7), proibirá todo o uso de iPhones para “fins de trabalho”. O órgão de desenvolvimento digital do país e a Rostec, empresa estatal que está sob sanção de países ocidentais devido à guerra na Ucrânia, disseram que seguirão o exemplo ou que já introduziram proibições semelhantes — embora o uso para fins pessoais ainda seja permitido.

As autoridades realmente acreditam que os americanos podem usar seus equipamentos para escuta telefônica. O Serviço Federal de Segurança [da Rússia] há muito se preocupa com o uso de iPhones para contatos profissionais, mas algumas autoridades se opuseram [às restrições] simplesmente porque gostam de iPhones.

Andrey Soldatov, especialista em serviços de inteligência e segurança da Rússia

A proibição mira principalmente trocas de emails relacionados às atividades de trabalho, uma vez que “os especialistas do departamento de TI relatam quando alguém abre seu email de trabalho em um iPhone, é fácil de controlá-lo”, segundo uma fonte da reportagem.

Todos na administração presidencial estão cientes de que o iPhone é um dispositivo completamente transparente e seu uso para fins oficiais é inaceitável e proibido.

Alexey Lukatsky, veterano russo em segurança cibernética, duvida entretanto que as autoridades farão uma mudança permanente para o uso de dispositivos que executam o rudimentar sistema operacional Aurora, desenvolvido na Rússia.

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Vale apontar que, um mês depois de o presidente russo Vladimir Putin lançar sua invasão na Ucrânia, em fevereiro do ano passado, ele assinou um decreto exigindo que as organizações envolvidas na “infraestrutura crítica de informações” — um termo amplo que inclui saúde, ciência e setor financeiro — migrem para o mercado doméstico de software até 2025, refletindo o antigo desejo de Moscou de fazer com que as instituições estatais abandonassem tecnologias estrangeiras.


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via Engadget

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