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Apple rebaixa seus próprios apps nas buscas da App Store

Medida foi tomada após a companhia afirmar que não se beneficiava do algoritmo da sua loja
App Store

Há alguns meses, a Apple foi pressionada por usuários e desenvolvedores após uma publicação do New York Times sugerir que a companhia estaria aproveitando do algoritmo de buscas da App Store para beneficiar seus próprios apps em pesquisas.

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Na época, a Maçã negou que estivesse priorizando as suas criações mas, agora, uma nova reportagem do jornal americano aponta algumas alterações no algoritmo da App Store, as quais foram confirmadas pelos executivos da companhia Phil Schiller e Eddy Cue — de alguma forma a carapuça serviu, então.

Os VPs sêniores disseram que a Apple aprimorou um recurso que “às vezes agrupava apps por fabricantes” para que seus softwares não “parecessem receber tratamento preferencial”. O New York Times constatou, após a confirmação dos executivos, que muitos apps de autoria da Apple caíram (ou mesmo desapareceram) dos resultados em pesquisas na App Store.

Apesar de praticamente admitirem que a Apple estava, de fato, destacando os seus próprios apps, Schiller e Cue negaram qualquer irregularidade e descreveram a mudança como uma melhoria, e não uma correção:

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Cometemos erros o tempo todo e prontamente admitimos quando eles acontecem. Isso não foi um erro.

Mesmo após a mudança, a empresa de análise Sensor Tower verificou que alguns apps da Apple ainda aparecem em primeiro lugar nas pesquisas da App Store, mesmo quando as opções da Maçã são menos relevantes ou menos populares que as de seus concorrentes.

Em 21 de agosto, os apps da Apple ficaram em primeiro lugar em 735 dos aproximadamente 60.000 termos de pesquisa rastreados. Na maior parte de junho e julho, por exemplo, os aplicativos da Apple foram os principais resultados para os seguintes termos pesquisados: livros, músicas, notícias, revistas, podcasts, vídeos, TV, filmes, esportes, cartões, presentes, dinheiro, crédito, débito, fitness, pessoas, amigos, tempo, notas, documentos, arquivos, nuvem, armazenamento, mensagem, casa, loja, correio, mapas, tráfego, estoques e clima.

Um porta-voz da Apple disse que a empresa não pôde verificar os dados porque não mantém um registro dos resultados de pesquisas da App Store. Ele contou também que o algoritmo da Apple examina 42 variantes, incluindo a relevância de um aplicativo numa determinada pesquisa, suas avaliações e sua popularidade com base em downloads e visualizações.

Como dissemos, a Apple tem sido apontada pela forma como administra a App Store, desde a queixa anticompetitiva do Spotify, na Europa, até uma ação coletiva que acusa a Maçã de operar um monopólio na sua loja de apps americana. Em maio, a companhia publicou uma página se defendendo de tais acusações e explicando o funcionando da App Store, mas aparentemente isso não foi suficiente e a empresa precisou agir.

via 9to5Mac

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