O Apple News+ veio ao mundo em março passado e conquistou muitos adeptos em seus primeiros dias de vida, mas esteve, até hoje, restrito a dois países: Estados Unidos e Canadá. Agora, não mais: finalmente, o “Netflix de periódicos” da Maçã está fazendo sua primeira expansão para além da América do Norte, chegando à Austrália e ao Reino Unido.
Na Austrália, o serviço custa AU$14,99 por mês (cerca de R$42, em valores de hoje) e também conta com vários periódicos do país — entre eles, The Australian, Daily Telegraph, Herald Sun, Courier Mail, The Advertiser, Australian Geographic e as versões locais de Women’s Health, Elle, Vogue e Harper’s Bazaar.
Na Terra da Rainha, o Apple News+ custa £9,99 por mês — ou, em conversão direta por valores de hoje, R$51 mensais. Ele conta com cerca de 150 periódicos, incluindo publicações locais de grande importância, como The Times (e The Sunday Times), Empire, Hello!, Cyclist, Grazia e as versões britânicas de Esquire, Elle e Cosmopolitan.

Em ambos os casos, australianos e britânicos podem acessar, também, várias publicações de interesse internacional — como é o caso de Wall Street Journal, Los Angeles Times, National Geographic e Rolling Stone. A Apple também oferece, nos dois países, um mês de testes grátis (como é padrão nos seus serviços) e suporte ao Compartilhamento Familiar do iCloud, para que até seis pessoas de uma mesma família utilizem o Apple News+ pagando apenas uma assinatura.
Vale notar, em meio a isso tudo, uma declaração de Robert Thomson, CEO da News Corp. (conglomerado de mídia responsável por algumas das publicações citadas acima), ao Business Wire. O executivo não mediu palavras ao valorizar os esforços da Apple na área de notícias — e, ao mesmo tempo, desqualificar uma das suas principais concorrentes.
Nós estamos orgulhosos de fazer uma parceria global com uma empresa que acredita verdadeiramente na importância da confiabilidade e no fato de que jornalismo de valor tem seu custo. A Apple tem agido positiva, honrosa e decididamente na mudança da paisagem digital, enquanto outros provedores, como o Google, preferem o hype e a hipocrisia.
São palavras fortes vindas de uma das maiores empresas do mundo na área. Basta saber, agora, quando é que a Apple vai levar toda essa potência para outras localidades — aposto que há bastante interesse para um serviço do tipo aqui no Brasil, por exemplo.
via 9to5Mac