A Consumer Reports é uma das publicações mais respeitadas dos Estados Unidos no campo de avaliação e recomendação de produtos, e já teve sua boa dose de rusgas com a Apple — como naquele novelesco episódio envolvendo os MacBooks Pro, ou quando a revista deu uma avaliação medíocre para o iPhone X. Em relação ao recém-lançado iPhone 11 Pro, entretanto, a CR parece ser só elogios.
A publicação avaliou o mais caro dos novos smartphones da Maçã, o iPhone 11 Pro Max, e imediatamente o colocou no topo do seu ranking de recomendações — representando a primeira vez que isso acontece em alguns anos, já que de uns tempos para cá os smartphones da Samsung têm sido os preferidos pela equipe da revista. O iPhone 11 Pro menor, por sua vez, ficou em segundo lugar na lista.
Segundo a CR, os novos smartphones mais caros da Apple são exemplares por alguns avanços importantes em relação aos seus antecessores (que já tinham sido elogiados pela revista, vale lembrar). Especificamente, a publicação elogiou a bateria significativamente melhorada dos novos aparelhos, bem como a performance das câmeras, a resistência a líquidos aprimorada, a carcaça de vidro mais resistente e a performance do chip A13 Bionic.
A revista elogiou também o iPhone 11, porém com mais reservas; de qualquer forma, o aparelho entrou no Top 10 de recomendações da CR. O único ponto de crítica mais agudo que a publicação direcionou aos novos aparelhos foi em direção à falta da conexão 5G — segundo a equipe, a característica não fará nenhuma falta no presente momento, mas pode significar um tempo de vida ligeiramente encurtado para os smartphones caso a tecnologia se expanda rapidamente.
No fim das contas, a CR afirma o seguinte em relação à pergunta “Devo comprar?”:
Se você já tem um iPhone XS, XS Max ou mesmo um XR, você provavelmente pode economizar seu dinheiro e esperar. Tirando os grandes saltos na bateria e as novas câmeras, pode ser que não haja o suficiente em termos de novos recursos para justificar um gasto de US$1 mil ou mais em um aparelho novo.
Se você está pronto para trocar de celular, entretanto, esses aparelhos são máquinas elegantes e de alta performance. E, se você quiser gastar um pouco menos, não se esqueça do iPhone 11, de US$700. Escolha um desses e você perderá a tela OLED, a câmera teleobjetiva com zoom de 2x e um carregador super-rápido, além de uma bateria extremamente capaz. Mas nem todo mundo precisa dessas coisas.
A revista nota ainda que, a cada ano, as pontuações nos seus rankings ficam mais próximas — em alguns dos modelos mais bem-avaliados, o que separa as colocações são frações de pontos. No fim das contas, isso é só outra forma de dizer o que sempre repetimos: não importa qual aparelho você escolha; mantendo-se no topo da cadeia dos smartphones, você certamente terá uma belíssima experiência, seja em qual for a marca ou ecossistema que você escolher.
via AppleInsider