O tempo pode ter passado, mas a poeira entre a Apple e o Spotify não abaixou. Como informamos, no começo do ano a gigante de streaming sueca se queixou publicamente de regras desiguais e restritivas do sistema da Maçã, incentivando diversas outras empresas a acusarem a gigante de Cupertino de monopólio.
Eis que, cerca de seis meses depois do início do imbróglio, a justiça dos Estados Unidos requisitou ao Spotify mais informações que sustentem essas acusações, de acordo com uma nova reportagem da Reuters.
O Comitê Judiciário da Câmara dos Deputados dos EUA entrou em contato com o serviço de streaming de música com amplos pedidos de informações, de acordo com uma fonte, a qual acrescentou que o pedido à empresa consistia de ligações telefônicas para acompanhamento [do processo].
Para além da acusação de monopólio, o Spotify acentuou o fato que a Apple retém 30% do valor de apenas algumas compras na App Store, chamando-o de “imposto discriminatório”. Sobre isso, a Apple explicou que cobra uma comissão por compras no aplicativo vinculadas a produtos digitais; portanto, os apps que fornecem bens e serviços “reais” (como o Uber, por exemplo) são isentos.
Por essas e outras, a Maçã afirma que a reclamação do Spotify não passa de uma “retórica enganosa” e alegou que o serviço concorrente do Apple Music “quer todos os benefícios de um aplicativo gratuito sem ser um”. Além disso, a companhia esclareceu que o Spotify paga uma comissão de 15% por apenas 0,5% dos seus assinantes.
Como dissemos, esse não é o único caso que envolve a Maçã em práticas anticompetitivas; atualmente, a companhia está envolvida em outras seis ações antitruste em diversas regiões, incluindo Coreia do Sul, Europa, Rússia e EUA — onde Suprema Corte “autorizou” que os usuários processassem a companhia por monopólio.
via MacRumors