Em abril passado, noticiamos que dois chineses — até então, estudantes de engenharia de uma universidade em Oregon (Estados Unidos) — aplicaram um golpe milionário na Apple: eles recebiam iPhones falsificados (cada um com custo aproximado de US$30), os quais vinham do seu país de origem, e os enviavam à Apple, afirmando que os aparelhos (segundo eles, dentro da garantia) estavam quebrados e não ligavam mais.
Esse esquema se repetiu algumas dezenas de vezes, a ponto de eles conseguirem substituir mais de 1.400 unidades de aparelhos falsos por verdadeiros. Os iPhones então eram enviados de volta à China e revendidos por preços cerca de 20x maiores, com golpistas recebendo uma parte desse valor.
Quan Jiang (de 30 anos) confessou ser culpado na acusação de tráfico de produtos falsificados; já Yangyang Zhou, acusado de apresentar informações falsas ou enganosas em declarações de exportações, se declarou inocente. Na época, informamos que Jiang poderia enfrentar uma sentença máxima de até 10 anos de prisão, uma multa no valor de US$2.000.000 (ou o dobro dos seus rendimentos, o que for maior) e 3 anos de supervisão após a liberação.
Agora, a sentença saiu: a juíza distrital dos EUA, Karin J. Immergut, condenou Jiang a 37 meses de prisão federal e 3 anos de supervisão após sair da cadeia — rejeitando o pedido de liberdade condicional do advogado de defesa.
Curiosamente, não está claro se Zhou enfrentará acusações semelhantes pelo seu desempenho na operação. Acompanharemos o caso.
via AppleInsider