Como esperado, uma das maiores cartas no mundo do streaming de vídeos foi jogada hoje: o Disney+, serviço da gigante de entretenimento americana, enfim foi lançado. Para nós, brasileiros, isso não significa muita coisa (por enquanto); já para a Apple, este é um momento e tanto.
Como sabemos, o Apple TV+ debutou no começo deste mês em mais de 100 países. Com o lançamento do Disney+ hoje, no entanto, muito usuários começarão a comparar os serviços e, é claro, escolherão qual é a melhor opção para assinar.
Mais do que apenas concorrentes, o Disney+ (ou o Apple TV+, dependendo de qual lado da história você a enxerga) já foi a causa de certa discórdia nos corredores do Apple Park: em setembro passado, o executivo Bob Iger, CEO1Chief executive officer, ou diretor executivo. da Disney, deixou a sua cadeira no conselho administrativo da Maçã devido a conflitos de interesses entre as gigantes, impulsionado justamente pela concorrência entre as duas no mercado de streaming.
Apesar dos pesares, a Maçã foi neutra e divulgou o novo serviço da Disney por meio do perfil da App Store no Twitter:
Assim como a Netflix, a HBO GO e o Amazon Prime, o Disney+ não aparece como um canal do app Apple TV (como é feito com o Apple TV+). Para integrar o serviço da Disney ao app da Maçã, o usuário deve permitir o acesso por meio do aplicativo de streaming para que seja possível acompanhar o que foi assistido e o progresso de visualização dos conteúdos a partir da plataforma da Maçã.
Como informamos, um outro importante argumento de venda da Disney é o seu catálogo, que inclui mais de 7.500 episódios de TV e 500 filmes — incluindo produções da companhia e de suas subsidiárias como a Marvel, a Pixar e a National Geographic. Como se isso não bastasse, o Disney+ estreará 30 séries originais e 15 novos filmes no seu primeiro ano (uma força de fogo e tanto).
Diferentemente do Apple TV+, entretanto, o Disney+ foi lançado oficialmente em apenas três países hoje: Estados Unidos, Canadá e Holanda (onde esteve em fase de testes desde setembro). Mesmo com toda a sua glória, a Disney decidiu lançar o seu serviço em pouco países, inicialmente, para investir na estrutura da plataforma e evitar possíveis falhas; não obstante, a novidade chegará à Austrália e à Nova Zelândia na próxima semana (19/11).
Nos EUA, o serviço custa US$7 mensais ou US$70 anuais. Há ainda uma opção de pacote a qual junta o Disney+, o Hulu e o ESPN+ por apenas US$13 mensais.
No Brasil, o serviço deverá estrear apenas daqui a um ano, em novembro de 2020 (o valor oficial da assinatura por aqui ainda não foi divulgado); apesar de ainda faltar bastante tempo, alguns títulos do app Disney+ já dispõem de legendas e/ou dublagens em PT-BR.
Antes do lançamento em terras tupiniquins, a Alemanha, a Espanha, a França, a Irlanda, a Itália e o Reino Unido darão boas vindas à novidade já em março do ano que vem — ainda não há informações de quando o serviço aterrissará em Portugal, mas é provável que isso ocorra logo após a expansão para os países europeus supracitados.
Ansiosos?
via TechCrunch, UOL
Notas de rodapé
- 1Chief executive officer, ou diretor executivo.