O novo MacBook Pro de 16 polegadas está entre nós. Além de uma tela um pouco maior, ele traz algumas novidades internas como um novo mecanismo para o teclado, placas gráficas mais parrudas, entre outras coisas. Como sempre acontece, já pintaram por aí alguns benchmarks das novas máquinas no repositório Geekbench.
É sempre bom lembrar que esse tipo de avaliação foca no desempenho do processador, sem levar em conta outros aspectos/componentes. Ainda assim, não deixa de ser uma boa saber como está o poder da CPU1Central processing unit, ou unidade central de processamento., não é mesmo?
Em um dos testes (utilizando o processador Core i9 de 9ª geração com oito núcleos e 2,3GHz, quem vem no modelo topo-de-linha), o MacBook Pro atingiu uma pontuação single-core de 1.134 e multi-core de 6.820.
Em maio passado, quando atualizou o MacBook Pro de 15 polegadas pela última vez, o benchmark da máquina (também com um processador Core i9 de oito núcleos e 2,3GHz) apresentou uma pontuação de núcleo único de 5.879, enquanto a de multi-núcleos ficou em 29.184.
Você deve estar pensando: como assim? O modelo que foi descontinuado era (muito) melhor?! Não. Eu explico.
A metodologia do teste mudou. No Geekbench 4, eles utilizavam um Microsoft Surface Book com um processador Intel Core i7-6600U e pontuação 4.000 como base; no Geekbench 5, passaram a usar um Dell Precision 3430 com um processador Core i3-8100 e uma pontuação de 1.000 como referência. Desta forma, é normal vermos as pontuações de agora sendo 75-80% menores.
Pegando um resultado atual do MacBook Pro de 15″, temos as seguintes pontuações: 1.130 (single-core) e 6.689 (multi-core). O seja, ignorando pequenas oscilações que são completamente normais, estamos falando do mesmíssimo desempenho no que diz respeito ao processador (até porque, ele continua o mesmo). A grande diferença do MBP de 16″ está em outros fatores, como novas opções de GPU2Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico., até 64GB de RAM e até 8TB de espaço para armazenamento.
E bom frisar que, segundo a Apple, a arquitetura de controle de temperatura avançada do novo computador permite que o processador entregue desempenho superior por períodos mais longos. Em outras palavras: você pode usar e abusar do poder de processamento da máquina que ela conseguirá manter a temperatura controlada, fazendo com que a CPU consiga trabalhar utilizando todo o seu potencial por mais tempo. Resta saber se a Apple realmente cumprirá essa promessa. 😉
Notas de rodapé
- 1Central processing unit, ou unidade central de processamento.
- 2Graphics processing unit, ou unidade de processamento gráfico.