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MEC lança app ID Estudantil para acesso gratuito à meia-entrada

Poucas instituições de ensino aderiram à novidade até o momento, entretanto
ID Estudantil, aplicativo do MEC para estudantes

Já há alguns anos, estudantes que querem obter seu direito à meia-entrada em cinemas, museus, espetáculos e outros eventos precisam necessariamente ter uma carteirinha, física, emitida por alguma organização estudantil reconhecida pelo governo. E isso custa dinheiro: para fazer a carteirinha da União Nacional dos Estudantes (UNE), por exemplo, é necessário pagar uma taxa de R$35 (em 2019) mais taxas de envio, a não ser que você seja estudante de baixa renda.

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Agora, o Ministério da Educação (MEC) está lançando uma iniciativa digital para garantir o direito dos estudantes de forma gratuita.

Refiro-me ao aplicativo ID Estudantil, que já tinha sido anunciado pelo Ministério há alguns meses e agora está finalmente disponível na App Store (para iOS) e no Google Play (para Android).

Vale aqui, aliás, realizar um alerta: vários aplicativos “parecidos” estão disponíveis em ambas as lojas; alguns deles podem utilizar essa semelhança para enganar usuários desatentos e potencialmente capturar dados pessoais, como email e CPF. Tenha atenção na hora de baixar o app correto; siga os links acima ou certifique-se de estar baixando os aplicativos oficiais do Governo do Brasil.

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O aplicativo do MEC funciona em conjunto ao cadastro único do Gov.BR; basta entrar com seu CPF e senha e, em seguida, enviar uma selfie sua com um documento de identificação (RG ou CNH); caso tudo esteja em ordem, você poderá gerar seu documento digital e comprovar seu direito à meia-entrada diretamente pela tela do celular — os estabelecimentos poderão checar a validade do documento escaneando um código QR por outro app, o ID Estudantil Validador.

Há um detalhe, entretanto: sua instituição de ensino precisa enviar os seus dados ao MEC para que sua identificação seja gerada no app; até o momento, poucas escolas/universidades enviaram os dados dos alunos para o Ministério — você pode conferir as instituições já participantes nessa página.

O novo app não impede que as organizações estudantis, como a UNE, continuem oferecendo as carteirinhas físicas; estudantes que queiram continuar contribuindo financeiramente com as entidades poderão, portanto, renovar suas carteirinhas normalmente — essa é uma das principais fontes de receita dos grupos, é bom lembrar.

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De qualquer forma, o MEC afirma que oferecerá também uma versão física gratuita da carteirinha para estudantes sem acesso à internet. Ela poderá ser gerada na própria instituição de ensino do aluno (e não em agências da Caixa Econômica Federal, como anunciado anteriormente), embora esse serviço ainda não esteja disponível.

Outro ponto, referente à privacidade, há de ser considerado: ao gerar sua carteirinha digital, o usuário consente em fornecer ao MEC dados como CPF, data de nascimento, curso, semestre de ingresso, taxa de frequência e histórico escolar. A ideia do Ministério é criar uma base desses dados para criação de políticas públicas, mas quem prefere manter esses dados longe dos meios digitais (ainda que isso seja meio impossível) deve ter essa informação em mente — ainda mais nestes tempos de relações… digamos, difíceis do governo brasileiro com a classe estudantil.

via Olhar Digital

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