Nós, que vivemos no Brasil, temos a sorte de — entre tantos problemas — estarmos em um país que não é frequentemente acometido por desastres naturais. Entretanto, não somos totalmente imunes a isso: considerando enchentes e secas tenebrosas ocorridas em diferentes partes do ano, ou tragédias que não têm nada de natural como os rompimentos das barragens em Minas Gerais, também temos nossa dose de sérios infortúnios.
Até por isso, uma novidade anunciada recentemente pelo Facebook merece atenção. A partir de agora, a maior rede social do mundo integrará o WhatsApp na sua ferramenta de auxílio em desastres, permitindo que usuários ofereçam ajuda a vítimas por meio dos seus perfis e possam conectar-se a elas diretamente pelo mensageiro.
Caso você nunca tenha se deparado com a ferramenta de auxílio a desastres, ela funciona de forma bem simples. Se a sua área for acometida por alguma emergência, você pode oferecer ajuda a vítimas pelo Facebook com uma simples publicação na sua linha do tempo — basta atestar no texto o que exatamente você está oferecendo (como um quarto na sua casa, mantimentos ou roupas) e as pessoas afetadas poderão entrar em contato diretamente com você.
Anteriormente, esse contato podia ser feito somente pelo Facebook Messenger, mas agora a rede de Mark Zuckerberg está expandindo a funcionalidade para o WhatsApp — o que é ótimo, considerando que o famigerado Zap é o meio de comunicação mais utilizado em um bocado de países (incluindo o Brasil).
Novos recursos
A integração com o WhatsApp não é a única novidade da ferramenta de auxílio em desastres. A partir de agora, usuários poderão, além de oferecer ajuda, fornecer ao público informações que julguem importantes — como o desabamento de um prédio ou o fechamento de uma estrada, por exemplo. Será possível incluir fotos e vídeos nas postagens, também (antes, era possível incluir apenas texto).
Além disso, o Facebook anunciou que passará a compartilhar seus mapas de desastres (que são atualizados em tempo real e mantidos com dados de organizações e usuários) com organizações e agências governamentais. Com isso, serviços de resgate e auxílio oficiais poderão usar as informações da rede para agir de forma mais rápida e eficiente.
As novidades da ferramenta já estão disponíveis — e, por mais que fique a expectativa de que nunca precisemos usá-las, é bom saber que elas já estão entre nós.
via TechCrunch