O Apple Watch com conectividade celular chegou relativamente rápido ao Brasil — cerca de oito meses após o lançamento do Apple Watch Series 3, que foi o primeiro a trazer o recurso. Talvez por isso, tenha passado despercebido por nós um fato um tanto quanto incômodo (para a Apple): a expansão do reloginho com LTE está sendo muito, muito lenta.
O mais recente país a ser agraciado com a chegada do Apple Watch com conectividade celular foi a Nova Zelândia. Os modelos mais caros do reloginho desembarcaram por lá ontem (13/12), numa parceria da Apple com a operadora local Spark — que é a primeira do país a oferecer suporte ao eSIM e a planos especiais para dispositivos vestíveis.
No país da Oceania, apenas o Apple Watch Series 5 pode ser adquirido com conectividade celular, e a Spark cobra NZ$13 (~R$36) mensais para que os clientes conectem o relógio aos seus planos; por esse valor, eles podem fazer ligações, enviar mensagens, transmitir músicas e usar aplicativos de forma ilimitada, além de acessarem serviços de emergência internacionalmente.
Lentidão
Antes da Nova Zelândia, os últimos países a receberem o Apple Watch com conectividade celular tinham sido a Áustria e a Finlândia, em junho passado; dias depois, o relógio chegou a Israel. Depois disso, mais nada até as novidades de hoje — ou seja, foram mais de seis meses sem expansões.
Hoje, o Apple Watch com conectividade celular está disponível nos seguintes países:
- Alemanha
- Austrália
- Áustria
- Bahrein
- Brasil
- Canadá
- China
- Colômbia
- Coreia do Sul
- Dinamarca
- Emirados Árabes Unidos
- Espanha
- Estados Unidos
- Finlândia
- França
- Hong Kong
- Índia
- Israel
- Itália
- Japão
- Kuwait
- Malásia
- México
- Noruega
- Nova Zelândia
- Polônia
- Porto Rico
- Qatar
- Reino Unido
- Singapura
- Suécia
- Suíça
- Tailândia
Contaram? São, no total, 33 territórios — incluindo, admitidamente, todos os principais mercados da Apple, mas deixando de fora boa parte do mundo e vários países importantes, como Portugal.
É claro que a questão aqui não depende só da Apple, e sim de vários fatores externos — desde agências reguladoras até a disposição das operadoras locais em oferecer suporte ao eSIM. De qualquer forma, caso a Maçã queira de fato popularizar o seu reloginho com conectividade celular, talvez seja uma boa ideia colocar mais ênfase na expansão dele.
via MacRumors | foto: Robert Galbraith/Reuters