Que a Apple moveu mundos e fundos para reconstruir do zero seu aplicativo de Mapas, todo mundo sabe. O que nós não tínhamos muita ideia era do valor exato desses fundos — mas agora podemos imaginar.
A Maçã, junto a outras gigantes tecnológicas (como o Google, a Amazon e o Facebook), enviou recentemente respostas a algumas perguntas feitas por um comitê da Câmara dos Representantes dos EUA. O grupo está realizando uma investigação de possíveis práticas monopolísticas das gigantes, e enviou as perguntas como parte da apuração dos seus possíveis desmandos.
De acordo com a Reuters, as perguntas enviadas à Apple concentraram-se na relação entre seus serviços próprios (como o Mapas, o Apple Music e o Apple TV+) e a presença de plataformas concorrentes presentes na App Store. Quando perguntada sobre quanto dinheiro foi gasto no seu aplicativo de Mapas, a Maçã foi um tanto lacônica na resposta: “bilhões”.
No mais, não há muitas novidades em relação às operações da Maçã nas respostas publicadas; a empresa respondeu perguntas sobre o sistema de comissões da App Store e sobre o Safari, sem surpresas ou novas informações.
Assim como a Maçã, as demais empresas esquivaram-se ao máximo de fornecer respostas reveladoras — o Google, por exemplo, negou um suposto favorecimento dos seus serviços nos resultados das suas buscas, enquanto o Facebook admitiu que revogou acesso a alguns aplicativos de terceiros que replicavam funcionalidades dos seus produtos.
Expansão quase completa nos EUA
Voltando aos Mapas, a renovação da plataforma da Maçã está, agora, quase completa nos EUA: de acordo com o MacRumors, áreas do centro e do sudeste do país, assim como o estado do Alaska, já estão cobertas pelos novos mapas.
Se a expansão parece rápida, é porque ela realmente é: há pouco mais de um mês, informamos que os novos Mapas da Maçã estavam cobrindo cerca de metade do território dos EUA; agora, em cerca de 30 dias, a Apple conseguiu expandir sua nova plataforma para a outra metade do país. Com isso, segundo o blogueiro Justin O’Beirne, 99,8% da área dos Estados Unidos já está coberta.

Agora, a grande questão gira em torno da expansão internacional. A Maçã já prometeu que intensificará seus esforços nesse sentido ao longo de 2020, mas resta saber em que ritmo isso acontecerá — será que em breve teremos um Apple Maps utilizável no resto do mundo? Veremos.
via AppleInsider