Há alguns dias, comentamos que o mensageiro ToTok foi removido da App Store após alegações de que o app servia como uma ferramenta de espionagem para o governo dos Emirados Árabes Unidos.
Naturalmente, a notícia se espalhou rapidamente e, por isso, o cofundador da empresa, Giacomo Ziani, veio a público falar sobre o problema, como divulgado pelo Arabian Business.
Em um vídeo publicado no Twitter, Ziani se dirige à Apple e ao Google, afirmando que o ToTok não está filiado a nenhum governo (seja EAU, Estados Unidos ou China) e que o fato de ele ter sido removido das lojas de aplicativos “está afetando seriamente a companhia”.
@tim_cook @sundarpichai
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O executivo afirma, ainda, que a privacidade do usuário e a proteção de dados “sempre foram prioridades da ToTok”, e que cada versão do app passou pelo rigoroso processo de revisão da Apple e do Google.
Desde a remoção inesperada de nosso aplicativo de suas lojas, trabalhamos em estreita colaboração com suas equipes de revisão para resolver todas as suas preocupações, e agora o ToTok cumpre rigorosamente todos os requisitos exatos.
Diferentemente do que Ziani afirma, no entanto, a remoção do app das lojas de aplicativos não foi motivada por “rumores”. Como informamos, o New York Times investigou o caso e constatou que a empresa enviava dados para agências de inteligência dos EAU, incluindo mensagens de texto, dados de localização e áudios dos usuários.
Apesar dos pesares, Ziani se ofereceu para se reunir pessoalmente com representantes da Apple e do Google para “resolver quaisquer preocupações que eles possam ter”. Até o momento desta publicação, o app continua indisponível na App Store.
via Cult of Mac