O melhor pedaço da Maçã.

Foxconn está retomando produção após caos e lockdown

Em meio à retomada, a Apple traça planos para diminuir a dependência em relação à China
Nikkei
Trabalhadores numa fábrica

No mês passado, a cidade de Zhengzhou, na China, onde fica localizada grande parte da fabricação de iPhones no mundo, entrou em lockdown.

Publicidade

Com isso, a Foxconn (entre outras) também passou a funcionar no chamado “circuito fechado”, em que os trabalhadores ficam todo o tempo na fábrica. Isso causou uma grande insatisfação nos empregados, com uma onda de protestos e um verdadeiro caos, que afetou ainda mais a produção de iPhones.

Agora, as coisas aparentam estar melhorando. De acordo com a Reuters, a maior fornecedora da Apple já está no processo de recontratar funcionários — o que deverá levar de três a quatro semanas, segundo uma fonte da agência de notícias — para, então, retomar a capacidade total de produção. A previsão é de que isso aconteça entre o final de dezembro e o início de janeiro.

Além de ter afetado a produção de iPhones, os protestos e o sistema de “circuito fechado” ocasionaram também em grande impacto na receita da Foxconn: foram 11,2% a menos em novembro em relação ao ano passado.

Publicidade

Ainda não se sabe se a retomada será tão fácil assim, tendo em vista que as pessoas ainda estão com medo de a situação se repetir — envolvendo inclusive pagamento menor que o prometido. A fábrica, porém, segue nos esforços junto ao governo local.

Redução da dependência em relação à China

Conforme já repercutimos por aqui, a Apple tem planos de tirar a maior parte da sua produção da China, onde atualmente está. A Foxconn, por exemplo, produz 70% dos iPhones no mundo.

Segundo o The Wall Street Journal, citando o analista Ming Chi-Kuo, a meta da Apple é produzir, a longo prazo, de 40% a 45% dos iPhones na Índia, número que hoje é menor que 10%. Isso também inclui a produção de iPads, AirPods [Pro], Apple Watches e MacBooks no Vietnã, como também já havíamos detalhado.

Publicidade

Para se ter uma ideia de como a empresa está sendo afetada, a Counterpoint Research comparou os prazos de entrega dos iPhones após o lançamento. Enquanto, após 10 semanas de lançado em 2020, o iPhone 12 Pro Max apresentava uma previsão de entrega de poucos dias, o atual 14 Pro Max continua mostrando mais de um mês.

Ainda assim, após tanto tempo produzindo na China, sair de lá não será tão fácil. Este ano, a Apple teve US$74,2 bilhões de lucro com os produtos feitos no país. O próprio governo chinês vê como positiva a grande escala de produção da gigante de Cupertino por lá; a Foxconn correspondeu a 3,9% do enorme volume de exportações da nação asiática em 2021.

Além disso, a Índia e o Vietnã também apresentam dificuldades próprias para a produção. Na Índia, com a sua grande população, cada estado tem regras específicas, além de não ser tão fácil controlar um enorme contingente de trabalhadores como na China. De início, por exemplo, os modelos mais avançados de iPhones ainda continuariam sendo feitos em solo chinês.


Comprar iPhones 15 Pro e 15 Pro Max de Apple Preço à vista: a partir de R$8.369,10
Preço parcelado: a partir de R$9.299,00 em até 12x
Cores: titânio natural, titânio azul, titânio branco e titânio preto
Capacidades: 128GB, 256GB, 512GB ou 1TB

Comprar iPhones 14 e 14 Plus de Apple Preço à vista: a partir de R$6.839,10
Preço parcelado: a partir de R$7.599,00 em até 12x
Cores: azul, roxo, amarelo, meia-noite, estelar ou (PRODUCT)RED
Capacidades: 128GB, 256GB ou 512GB

NOTA DE TRANSPARÊNCIA: O MacMagazine recebe uma pequena comissão sobre vendas concluídas por meio de links deste post, mas você, como consumidor, não paga nada mais pelos produtos comprando pelos nossos links de afiliado.

via MacRumors

Ver comentários do post

Compartilhe este artigo
URL compartilhável
Post Ant.

Apple entra com recurso contra a AliveCor por infringir patente

Próx. Post

Apple TV 4K brasileira vem mesmo com cabo USB-C na caixa

Posts Relacionados